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Título não aumenta chance de ser convocado, diz Dedé

SÉRIE A
Zagueiro do Cruzeiro afirma que conquista não o aproxima da Copa

ELIANO JORGE DE SÃO PAULO

Com quatro rodadas de antecedência, o Cruzeiro tem a chance de se confirmar como campeão brasileiro hoje, a partir das 21h50, contra o Vitória, em Salvador.

Mas a equipe mineira só tem um jogador com possibilidades reais de jogar a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

É Anderson Vital da Silva, o zagueiro Dedé, 25.

Nenhum outro cruzeirense foi convocado por Felipão.

Dedé, porém, afirma que a conquista não o deixará mais próximo da convocação para o Mundial. "O título me dá visibilidade maior, mas a consciência do treinador Felipão e a visão dele não são uma questão de título, e sim o momento que o jogador está vivendo", disse à Folha.

"Estou numa crescente boa. Se for mantida, isso é o que pode me levar para a Copa", avaliou. Ele marcou, de cabeça, o segundo gol do Brasil na vitória por 2 a 0 sobre a Zâmbia, no mais recente amistoso, em outubro, na China.

EXCEÇÃO

Formado nas categorias de base do Volta Redonda e ídolo no Vasco, Dedé desembarcou em Belo Horizonte sob muita festa de torcedores, em abril. Custou R$ 13 milhões.

Foi exceção na montagem do pouco badalado elenco do Cruzeiro. A igualdade de tratamento entre atletas, aliás, é considerada por ele como um dos motivos do sucesso.

"Ninguém mostrou qualquer tipo de vaidade", afirmou. "A disputa é sadia."

Ele enaltece o resultado: "É um futebol de nível alto. Nosso time ataca muito bem e se recompõe muito rápido. Os volantes apoiam o ataque, e o ataque apoia a defesa. É um conjunto muito grande, com muita obediência tática."

RIVAIS E AMIGOS

Os treinadores do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, 58, e do Vitória, Ney Franco, 47, se conhecem desde que seus times se enfrentavam nas categorias de base, há dez anos.

Marcelo dirigia os garotos do Atlético-MG. Ney, as promessas cruzeirenses. A partir dos confrontos, os dois mineiros se tornaram amigos.

"Tenho muito carinho por ele. Temos a mesma ideia de futebol, gostamos de montar times ofensivos", disse Ney.

Quando ele trocou o Coritiba pela coordenação das seleções de base da CBF, em 2011, indicou Marcelo como seu sucessor. E o clube paranaense foi vice-campeão da Copa do Brasil duas vezes.

Ney minimiza o fato de o duelo valer o título para o Cruzeiro. "Não muda nada. Vamos jogar nosso futebol. Eles têm o objetivo deles."

Ele destaca que seu time, sexto colocado, a dois pontos do G4, só não conquistou maior pontuação do que o Cruzeiro no returno.


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