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Foi um Carnaval fora de época, diz Lima sobre título

SANTOS
Ex-volante aponta bi mundial de 1963 como responsável pelo aumento da torcida

"Foram duas semanas de festa. Começou no Rio, passou por São Paulo e terminou em Santos, na Vila Belmiro."

É dessa forma que Lima, aos 71 anos, se recorda do bicampeonato mundial pelo Santos em 1963, cuja conquista completará 50 anos no próximo sábado.

O ex-volante, responsável por descobrir jovens talentos para o Santos, afirma que foi aquele título que permitiu ao time ostentar a grande torcida que tem até hoje.

Veja abaixo trechos da entrevista.

Folha - Qual lembrança guarda do bicampeonato?
Lima - Na época, o Santos não tinha tanta torcida. Nós ajudamos a formar a massa do clube. Ninguém imaginava 300 mil pessoas [somados] em dois jogos no Maracanã. Foi loucura!

Você se refere a festa?
Foi um Carnaval fora de época. Começou no Rio, participaram cantores, artistas e as torcidas cariocas. Depois, passou por São Paulo e foi terminar em Santos. Mas ainda durou duas semanas.

Já havia vivenciado algo assim?
Nunca, e fomos campeões em outras ocasiões. Por isso foi um prazer fazer parte daquele time de crioulos que vestiam o manto branco.

Como foram os jogos?
No Maracanã, fizemos duas partidas inesquecíveis. Nós tínhamos perdido por 4 a 2 na Itália [no primeiro jogo], eles mereceram o resultado e nós viemos para o jogo no Brasil com três baixas: Pelé, Zito e Calvet.
Quem tinha mais chance de jogar era o Pelé, tanto que viajou conosco para o Rio, mas, dois dias antes, foi constatado que não teria condições de participar. Tudo isso fez com que essa final se tornasse uma data inesquecível.

Uma conquista única?
Sim. Só uma coisa me chateia...

O quê?
Quando a gente ouve alguns ex-jogadores, principalmente os brasileiros que jogaram lá, como Mazzola e Amarildo, questionarem o valor daquele título. Tentam diminuir a importância falando coisas que não são verdadeiras, como: "O Santos bateu muito". Nunca fomos de bater! Muito pelo contrário...

Leia a entrevista completa com Lima em
folha.com/no1371067


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