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Pela 1ª vez, Fifa admite rever jogo das 13h

COPA-2014 Presidente da entidade diz que discutirá mudança de horário devido ao calor, mas patrocínio é obstáculo

DE SÃO PAULO DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse ontem que a entidade vai discutir a possibilidade de alterar o horário dos jogos da Copa-2014 marcados para as 13h.

É a primeira vez que o chefe da entidade máxima do futebol mundial admite rever esses horários.

"Recebemos diferentes argumentos, cartas e solicitações relativos ao calendário que foi estabelecido. Vamos falar sobre isso", disse ontem Joseph Blatter, em Roma, depois de se encontrar com o Papa Francisco.

Sindicatos de jogadores, inclusive o brasileiro, já reclamaram oficialmente à Fifa questionando a integridade física dos atletas que atuarem nesses horários.

O assunto será tratado em reuniões no início de dezembro na Costa do Sauípe, na Bahia, na semana em que será realizado o sorteio.

Serão 24 partidas, de um total de 64, agendadas para as 13h. Acontecerão em dez das 12 cidades-sedes --só Manaus e Cuiabá não terão jogos nesse horário.

A Folha apurou que qualquer definição terá que ser tomada antes do sorteio dos grupos do Mundial, no dia 6 de dezembro, para que as seleções sejam distribuídas nas chaves e já saibam em qual horário entrarão em campo.

CHANCE PEQUENA

A alteração do horário, porém, é tratada pela cúpula da Fifa como improvável. São dois os motivos principais.

O primeiro afeta os patrocinadores e detentores dos direitos de televisão.

A tabela da Copa não prevê jogos em horários coincidentes, com exceção da última rodada da primeira fase.

Assim é feito para que não haja desvio de atenção do público, o que ocorreria com duas partidas em horários semelhantes. Desse modo, os patrocinadores podem garantir mais visibilidade para as suas marcas.

O segundo motivo é o receio da Fifa de enfrentar problemas jurídicos com a mudança já que, até agora, cerca de 1,1 milhão de bilhetes já foram vendidos.

No caso de se sentirem prejudicados, os compradores poderiam acionar a Justiça para que a decisão fosse revista.


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