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Ápice

Vettel iguala recorde de Schumacher e conclui a sua melhor temporada na F-1

GP Brasil

1ºS. Vettel 1h32min36s300
2ºM. Webber a 10s452
3ºF. Alonso a 18s913

DE SÃO PAULO

Pela primeira vez nesta temporada da F-1, as atenções não estavam voltadas para Sebastian Vettel em um grid de largada.

As despedidas de Felipe Massa da Ferrari e de Mark Webber da categoria ofuscaram ontem o tetracampeão em Interlagos.

Mas foi por pouco tempo. Bastou que as luzes vermelhas se apagassem e fosse dada a largada do GP Brasil, última das 19 etapas do campeonato deste ano, para que Vettel voltasse ao papel de protagonista que teve durante todo o ano.

Nem o susto de ter sido superado por Nico Rosberg logo na partida impediu que o piloto da Red Bull vencesse sua nona corrida consecutiva, algo que jamais havia acontecido na história da F-1.

Mas não foi só isso. Com a 13ª vitória neste ano, Vettel igualou outra marca de Michael Schumacher, a de maior número de triunfos numa mesma temporada, que havia sido estabelecido em 2004.

"Estou triste que esta temporada tenha terminado. Ter ganhado todas as corridas desde que voltamos das férias de agosto foi simplesmente inacreditável", afirmou o piloto alemão, que pela quarta corrida consecutiva festejou a vitória brincando com "zerinhos" na pista (giros consecutivos em torno do eixo do carro).

"Para mim, é difícil ter a dimensão de tudo que conquistei neste ano. Por enquanto esses são apenas números para mim. Mas espero que um dia, quando eu estiver careca e gordo eu olhe para trás e tenha orgulho", completou Vettel, que terminou o campeonato com 16 pódios, sete voltas mais rápidas e nove poles, a última delas anteontem.

ESPETÁCULO

Com 397 pontos conquistados neste ano, o alemão fechou em São Paulo sua melhor temporada na F-1.

Foi tão superior à concorrência que somou, sozinho, mais pontos que a Mercedes, a segunda colocada no Mundial de Construtores.

E ontem, em seu último ato em 2013, deu mais um espetáculo. Depois de perder a primeira posição para Rosberg na largada, atacou o piloto da Mercedes e recuperou a ponta antes de fechar a primeira volta. Daí para a frente, seguiu o roteiro da temporada.

Começou a fazer voltas rápidas e criar gordura na liderança. Nem mesmo um erro da Red Bull em seu pit stop, que o chamou quando o time ainda não estava pronto para fazer a parada, o atrapalhou. Com a vantagem que tinha na ponta, voltou à frente até receber a bandeirada.

No pódio, teve ao seu lado seu companheiro de time, Webber, o segundo, e Fernando Alonso, o terceiro, que ficou entre os três primeiros pela primeira vez desde o GP de Cingapura, em setembro.

"Agora só quero descansar", disse. Nada mais justo.


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