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Paulistas têm pior momento desde 1988

SÉRIE A Clubes do Estado de São Paulo ficam fora do G4 do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em 25 anos

ALEX SABINO LUIS COSENZO DE SÃO PAULO

Na última vez em que os paulistas foram tão mal no Brasileiro, Cilinho era técnico do São Paulo, Neto estava no Palmeiras (só foi contratado pelo Corinthians um ano depois) e o camisa 10 do Santos era o hoje esquecido Marco Antônio Cipó.

Isso era 1988. De lá pra cá, sempre houve um paulista no G4 do Brasileiro. Até este ano.

Jogadores que passaram pelas quatro grandes equipes do Estado, como Muller, Neto, César Sampaio e Antonio Carlos Zago, fazem avaliações severas do atual momento.

"Santos e São Paulo fizeram contratações que não deram certo. O Corinthians se acomodou. Achou que poderia arrancar para o título quando quisesse", acredita o ex-atacante Muller, atual comentarista do canal SporTV.

Ex-zagueiro e hoje auxiliar do Shakhtar Donetsk, equipe da Ucrânia, Zago tem avaliação semelhante sobre o time comandado por Tite.

"O Corinthians achou que ganhar o Mundial era o bastante. E como dizer que não era? Mas, ao mesmo tempo, era preciso ver que a equipe precisava de renovação. Tinha de trocar algumas peças", afirma.

ANTES DESPREZO, HOJE...

A saída que restou para o futebol paulista ter um representante na Libertadores em 2014 é a Copa Sul-Americana. Uma competição que, até alguns anos atrás, era solenemente desprezada.

Ponte Preta e São Paulo decidem, amanhã, uma vaga na final. O campeão se garante no principal torneio continental no próximo ano.

Em penúltimo no Campeonato Brasileiro, o time de Campinas está à beira do rebaixamento --risco que ainda ronda a Portuguesa.

"Corinthians, Santos e São Paulo cometeram erros dos mais variados. Não dá para acreditar que o Pato não seja titular do Corinthians, por exemplo", afirma Neto, hoje comentarista da Band.

DE OLHO NO FUTURO

Em defesa dos clubes, os cartolas apontam para o futuro. Eles falam em base formada para a próxima temporada. Mas, ao mesmo tempo, reconhecem que algumas contratações recentes não deram certo.

"Estamos pagando pelo primeiro semestre, que foi ruim. Algumas das nossas apostas não deram o resultado esperado", afirma o vice de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.

O Santos ainda tem uma explicação a mais: a venda de Neymar. "Mesmo assim, temos base montada para 2014. Este ano foi de transição", defende o presidente santista, Odílio Rodrigues.

Se vencer nas duas rodadas finais do Brasileiro, a equipe pode terminar como o melhor paulista do campeonato: em 6º lugar.


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