Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Tite quer evitar o choro no adeus à torcida do Corinthians no Pacaembu

Técnico planeja segurar a emoção em jogo contra o Internacional-RS, às 21h, no sábado

ALEX SABINO DE SÃO PAULO

Tite não quer chorar no adeus à torcida. No sábado, às 21h, o Corinthians enfrenta o Internacional-RS, pelo Brasileiro. Será o último jogo do técnico no Pacaembu antes de deixar o clube paulista.

A diretoria prepara homenagens para marcar a passagem de três anos do treinador. No período, a equipe conquistou o Brasileiro de 2011, Libertadores e Mundial de 2012, Paulista e Recopa de 2013.

Tite orientou sua assessoria a recusar todos os pedidos de entrevistas individuais. Adiantou a coletiva, tradicionalmente realizada no final da semana, para ontem. Tudo para evitar se expor nos dias próximos à partida.

"Vou conversar com a minha mulher sobre isso. Ela sabe o que dizer nessas horas. Mulheres têm mais sensibilidade. Morder a língua não adianta", diz ele sobre o expediente usado, teoricamente, para controlar a emoção.

A Folha apurou com pessoas próximas ao treinador que ele tem medo da própria reação quando entrar em campo no sábado. Está com receio de deixar a emoção atrapalhar o planejamento para o jogo. Acha que isso poderia afetar também o elenco.

Para mudar de assunto, tem falado até sobre seus planos para o futuro.

"Quero ir ao Rio conversar com o Zagallo e ouvir as experiências dele. Talvez faça isso logo depois do campeonato. Também desejo muito falar com o (Carlos) Bianchi (atualmente no Boca Juniors, da Argentina). São dois técnicos de muita grandeza."

ADRIANO

Tite revelou um arrependimento na passagem pelo Corinthians: não ter conseguido recuperar Adriano. O atacante teve o contrato rescindido no ano passado, pelas faltas e atrasos nos treinos.

"Gostaria de ter ajudado mais na recuperação dele. Ao mesmo tempo, tenho a consciência de que fiz o que estava ao meu alcance", lamenta.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página