Folha de S.Paulo

Repercussão

Pelé, ex-Santos e seleção:
"Tenho uma lembrança de que jamais esquecerei: quando fui convocado para a Copa Roca em 1957, eu tinha 16 anos. Depois do meu pai, Dondinho, que me dava conselhos, foi o Nilton Santos, jogador com mais experiência, que, antes dos treinos, me encorajou para que eu não tivesse medo e jogasse o meu futebol. Estivemos juntos por vários anos e ele continuou me dando conselhos. Até que, na Copa de 1958, acabei me tornando o mais jovem campeão do mundo. Além de ter sido um craque, foi um grande exemplo, e eu serei eternamente agradecido pelo que ele fez por mim."

Coutinho, ex-Santos e seleção: "Perdemos um grande cara e um dos melhores laterais que este país já teve. É uma pena. Nilton me incentivou muito nas minhas convocações da seleção brasileira."

Romário, ex-Vasco, Flamengo e seleção: "Depois da tragédia no Itaquerão, a morte de um dos melhores jogadores de todos os tempos: Nilton Santos. Escreveu seu nome na história do futebol com muito talento. É um orgulho ao Brasil."

Edu, ex-Santos e seleção:
"Perdemos um pouco da nossa história e eu, um de meus ídolos. Não joguei com Nilton, mas sempre o admirei. Ele era inteligente e elegante."

José Maria Marin, presidente da CBF: "Um dos maiores do mundo, mesmo sendo zagueiro e lateral. Jogava um futebol elegante e técnico, tinha talento de sobra. Estamos de luto."