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Após nota da CBF, greve em 2013 volta à pauta

BOM SENSO
Confederação respondeu ontem às reivindicações do grupo, mas não agradou jogadores

BERNARDO ITRI DO PAINEL FC

As respostas da Globo e da CBF às reivindicações do Bom Senso F.C. não agradaram os jogadores, e a chance de ocorrer uma greve ainda este ano voltou a ser fortemente discutida pelos atletas.

Ontem, os jogadores intensificaram as conversas em torno da greve e, segundo a Folha apurou, este é o momento em que há maior adesão entre os atletas para que o Brasileiro seja paralisado.

Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo, dona dos direitos de transmissão do futebol nacional, rechaçou ontem ao UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, a redução no número de jogos dos estaduais, como propõe o Bom Senso.

"O calendário 2015 está pronto. Foram atendidas as questões das férias e pré-temporada de 30 dias, como também sempre quisemos", disse o executivo da emissora.

Campos Pinto é diretor da Globo Esporte, braço da emissora responsável por negociar com CBF e clubes sobre o televisionamento dos jogos.

"Em 2015, só haverá uma data das eliminatórias da Copa com jogo de campeonato. Todas as outras estão livres. De resto, são amistosos, que têm um ou outro jogador [convocado", argumentou.

A afirmação do executivo da Globo vai contra um dos planos do Bom Senso. Jogadores queriam se aproximar da emissora para conseguir apoio e aplicar suas propostas.

Além da Globo, a CBF também se posicionou. Em nota publicada em seu site oficial, a entidade tratou de todos os principais pontos levantados pelo movimento de atletas.

A confederação diz que sempre respeitou férias de 30 dias e que a pré-temporada de um mês foi aprovada para 2015.

A CBF afirmou ainda que a redução do número de partidas por temporada acarretará em perda de receitas dos clubes e sugere, sem explicar o formato, um número máximo de partidas de 65 por clube.

Sobre o "fair play" financeiro, a entidade argumentou que a medida depende do equacionamento das dívidas dos clubes e que se dispõe a tratar do tema até com os jogadores.

Por fim, a CBF abordou a participação dos atletas nos conselhos técnicos das competições. Disse que isso depende de aprovação em sua Assembleia Geral, na qual participam clubes e federações.


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