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Ponte empata e terá de vencer na Argentina para levantar o troféu

SUL-AMERICANA
Em partida tensa, equipe de Campinas sofre para conseguir a igualdade

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A torcida da Ponte Preta, que há 113 anos espera a conquista de um título de expressão, terá de aguardar pelo menos mais uma semana para poder gritar campeão com segurança, pela primeira vez.

Ontem, em um jogo tenso, decidido em duas cobranças de falta, o time brasileiro e o Lanús abriram a final da Copa Sul-Americana com um empate por 1 a 1. Não houve chance para comemorações antecipadas da torcida.

A despeito do Pacaembu pintado em preto e branco e com cara de Moisés Lucarelli, a Ponte vai precisar vencer na Argentina para ser campeã. Um empate leva a final para a prorrogação.

Sem repetir o futebol seguro das semifinais contra o São Paulo, a Ponte se safou da derrota graças ao heroísmo --o mesmo mostrado nas quartas de final, ante os argentino do Vélez Sarsfield.

Os brasileiros só tiveram a partida sob controle nos primeiros 20 minutos, enquanto eram empurrados pela euforia dos seus torcedores.

Mas, com o passar do tempo, a maior experiência internacional dos jogadores do Lanús ficou evidente. No fim do primeiro tempo, Santiago Silva, sozinho e sem goleiro pela frente, desperdiçou chance inacreditável.

Era o prenúncio do que esperava pela Ponte. Uma cobrança de falta de Goltz, morrendo no ângulo de um imóvel goleiro Roberto, calou o Pacaembu e ressuscitou todos os traumas campineiros.

Então o coração resolveu o que o futebol não dava conta. Os brasileiros se lançaram ao ataque sem muita classe ou organização. E conseguiram o empate. Também em uma cobrança de falta.

Fellipe Bastos, que pôs a bola no canto de Marchesín, aos 33 min. Sete minutos depois, acertou o travessão em lance quase idêntico.

O primeiro grito de "é campeão", ainda que do mais otimista torcedor, só poderá ser ouvido na Argentina.


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