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Grupo F
Argentina enfrenta freguês, estreante e rival sem tradição
Bicampeã fará viagens curtas para enfrentar Nigéria, Bósnia e Irã
A Argentina comemorou o sorteio de ontem na Costa do Sauipe. O técnico Alejandro Sabella classificou o evento como "positivo" já que evitou que a equipe caísse em "algum grupo da morte".
"Não sei se há neste Mundial, mas há grupos que podem ser considerados bem difíceis", afirmou o técnico.
Os bicampeões mundiais estreiam contra a estreante Bósnia-Herzegóvina e depois enfrentam o Irã, que nunca conseguiu passar da fase de grupos em Mundiais, e a freguesa Nigéria.
O confronto com os atuais campeões da Copa Africana de Nações em Mundiais já aconteceu três vezes e os argentinos venceram todos: nos EUA-95 (2 a 1), na Coreia e Japão-2002 (1 a 0) e na África do Sul-2010 (1 a 0).
Apesar dos bons resultados em categorias de base, os nigerianos ainda não conseguiram um bom desempenho em Mundiais, caindo nas oitavas de final nas edições de EUA-94 e França-98.
Os bósnios estreiam em Mundiais após excelente campanha nas eliminatórias europeias, com oito vitórias em dez jogos, 30 gols marcados e apenas seis sofridos.
Já os iranianos, dirigidos pelo português Carlos Queiroz, tentam pela primeira vez passar pela fase de grupo após somar somente uma vitória em três participações (Argentina-78, França-98 e Alemanha-2006).
"Vamos fazer um estudo minucioso dos rivais", afirmou Sabella. "Jogamos um amistoso com a Bósnia nos EUA [vitória da Argentina por 2 a 0 no mês passado. Sabemos pouco do Irã, e a Nigéria é uma constante em Mundiais. Eles são atléticos, técnicos e potentes", completou.
Além dos aspectos técnicos, ele também ressaltou os aspectos logísticos favoráveis do sorteio. "Geograficamente também foi positivo, já que não teremos que fazer viagens longas", disse. A Argentina joga no Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre.