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Uso de seguranças não foi avaliado ainda pela Justiça

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

Pivô de uma guerra de versões entre Ministério Público e Polícia Militar de Santa Catarina, a ação que busca regular o policiamento na Arena Joinville, onde torcedores de Vasco e Atlético-PR se enfrentaram anteontem, ainda não foi apreciada pelo Tribunal de Justiça do Estado.

Por isso, na prática, a PM deveria manter o policiamento dentro e fora do estádio.

Anteontem, após a briga, o comandante do 8º Batalhão da PM de Joinville, Adílson Moreira, disse que o esquema com seguranças privados cuidando das torcidas havia sido, no seu entendimento, determinado pela Promotoria.

Ontem, o promotor Francisco de Paula Fernando Neto rebateu. Disse que foi mal interpretado pela PM e que jogos sem a polícia fazem parte apenas de uma proposta.

O TJ confirmou que o documento não tem validade.

Na ação, a Promotoria sugere que a segurança interna seja feita por empresas contratadas e que a polícia cuide só da área externa. Segundo o promotor, o objetivo é evitar o "desvio da finalidade constitucional" da polícia.

Antes de o TJ se pronunciar, o comando estadual da PM havia dito que foi avisado da ação pela Promotoria e que não alocou policiais na arquibancada porque temia ser punido por contrariá-la.

Depois, a corporação reconheceu a nulidade da ação.

A coronel Claudete Lehmkuhl, porta-voz da PM, disse que "houve falha" na segurança particular e que a polícia deixou um efetivo de sobreaviso para intervir.

Em nota conjunta, PM e Ministério Público disseram que "os atos de violência se deram na área sob responsabilidade da segurança privada".

Arilson Alves, dono da Mazari Vigilância, uma das duas empresas responsáveis pela segurança do jogo, disse que o Atlético-PR pediu 60 homens, o que "é pouco para um jogo assim". A outra empresa, a Cerberus Segurança, de Curitiba, levou 15 homens.

VASCO

Para o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, os vascaínos iniciaram a confusão com o objetivo de suspender o jogo. O Vasco não se pronunciou sobre a briga, mas afirmou que estuda entrar com uma ação pedindo a anulação da partida.


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