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Portuguesa admite erro, mas apelará por absolvição

SÉRIE A
Presidente eleito diz que rebaixamento seria pena 'muito severa'

DIEGO IWATA LIMA PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

O presidente eleito da Portuguesa, Ilídio Lico, admitiu ontem à Folha que o clube cometeu um erro ao escalar irregularmente o meia-atacante Héverton no jogo contra o Grêmio, no último domingo, pelo Brasileiro.

O cartola reiterou, porém, que não houve benefício para a equipe e que esse será um argumento apresentado no julgamento do caso no STJD [Superior Tribunal de Justiça Desportiva], que ocorrerá na segunda-feira.

Héverton foi punido por dois jogos pelo STJD devido à expulsão contra o Bahia, no dia 23 de novembro. Cumpriu um, contra a Ponte Preta, e deveria se ausentar de outra partida, contra o Grêmio.

Mas entrou aos 32 min do segundo tempo no empate em 0 a 0 contra os gaúchos.

"Peço que os auditores tenham consciência, já que uma decisão pode complicar o ano da Portuguesa", afirmou o cartola. "Cometemos um erro sem premeditação, do qual não nos beneficiamos em nada. Jogar a Série B por conta disso seria uma pena severa demais."

Lico assumiria a presidência do clube só em 2 de janeiro, em substituição a Manuel da Lupa, que já deixou o cargo. Mas teve que ocupar o cargo antes da hora devido à polêmica inesperada.

Héverton foi punido por dois jogos pelo STJD devido à expulsão contra o Bahia, no dia 23 de novembro. Cumpriu um, contra a Ponte Preta, e deveria se ausentar de outra partida --contra o Grêmio.

"Não tenho nada contra o Fluminense, mas é um clube que tem força na CBF e que entrou pela porta dos fundos em outros torneios", disse Lico, referindo-se às vezes em que o time carioca foi promovido à elite, em 1996 e 2000, sem obter a vaga no campo.

"Não é um julgamento técnico. É um julgamento político", afirmou Orlando Carneiro de Barros, o novo vice-presidente jurídico do clube.

ROTINA

A origem do imbróglio está na comunicação (ou na falta dela) a respeito da sentença do julgamento que condenou Héverton, ocorrido há uma semana.

A Portuguesa foi representada no STJD pelo advogado Osvaldo Sestário, que foi dispensado após a crise.

Ele disse que avisou a Valdir Rocha, um dos dirigentes da Lusa, na sexta e no sábado sobre a decisão.

"Minha rotina foi normal. Ele me ligou para perguntar sobre um recurso relativo ao [atacante] Gilberto, e eu o informei sobre a suspensão do Héverton para o jogo do fim de semana", afirmou Sestário, que trabalhava havia nove anos para a Portuguesa.

"Acho que o erro do clube aconteceu devido ao fato de [a cúpula] estar em transição", acredita.

Em sua defesa, a Portuguesa reafirma que não recebeu a informação de Sestário.


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