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Em resposta à Rússia, EUA enviam gays para Sochi-2014

DE SÃO PAULO

Os EUA incluíram duas atletas gays em sua delegação para a Olimpíada de Inverno de Sochi-2014.

As participações da ex-tenista Billie Jean King, 70, na cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 7 de fevereiro, e da jogadora de hóquei Caitlin Cahow, no encerramento da competição, em 16 de março, são uma resposta à lei antigay aprovada na Rússia.

"Espero que esses Jogos Olímpicos sejam um divisor de águas para a aceitação universal de todas as pessoas", disse King, uma das maiores tenistas da história.

Aprovada pelo presidente Vladimir Putin em 29 de julho, a lei antigay russa tem causado controvérsia no mundo todo e preocupado atletas e dirigentes.

De acordo com o governo russo, o texto não proíbe o homossexualismo, apenas desencoraja sua discussão por menores de 18 anos.

No Mundial de atletismo de Moscou, em agosto passado, a russa Ielena Isinbaieva, estrela do salto com vara, defendeu a lei e condenou a atitude de duas atletas suecas que competiram com as unhas pintadas com as cores do arco-íris em protesto.

No dia seguinte, a recordista mundial do salto com vara disse ter sido mal-interpretada e ser contra qualquer discriminação contra os gays.

Muitos ativistas de direitos humanos propuseram boicote à Olimpíada de Sochi.

Os principais atletas devem competir, mas o evento não será muito prestigiado diplomaticamente.

Os americanos, pela primeira vez desde os Jogos de 2000, não estarão representados na abertura por seu presidente, ex-presidente, vice ou primeira-dama.

A França e a Alemanha também já anunciaram que os presidentes François Hollande e Joachim Gauck não viajarão para a Rússia.


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