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Medida antivandalismo salvou vidas no Itaquerão

EDUARDO OHATA DE SÃO PAULO

Precauções tomadas no Itaquerão contra possíveis atos de vandalismo de torcidas contra o estádio evitaram que o acidente com o guindaste causasse mais mortes.

Se não fosse um tratamento antivandalismo que reforçou o vidro da fachada leste, que funciona como telão, ele se fragmentaria em projéteis ao ser atingido por uma peça de 420 toneladas. E alvejaria aqueles próximos ao local.

É o veredito do italiano Christian Ceccato, especialista em engenharia dinâmica, que estuda os efeitos de elementos sísmicos e que trabalha na fachada do Itaquerão.

"Certamente o acidente teria sido pior, com mais vítimas", disse Ceccato à Folha.

"As seis, oito pessoas que deixaram o local no momento do acidente teriam sido atingidas pelos estilhaços."

"[O efeito] seria como o da explosão de uma granada", complementa Erwin Galtier, o presidente do Grupo Galtier, empresa responsável por importar e instalar o vidro.

"Havia a preocupação com as reações dos torcedores", diz Galtier, sobre o reforço.


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