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Campeãs que atuam no Brasil cobram calendário organizado

HANDEBOL
Jogadoras da seleção de handebol desembarcaram ontem em São Paulo

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

A ampla maioria das atletas que serviram à seleção campeã mundial na Sérvia atuam na Europa. Mas também há três "intrusas" que jogam no Brasil.

Ontem, no desembarque da equipe, em São Paulo, elas apontaram qual um dos problemas do handebol nacional que provoca a transferências das atletas para a Europa, onde se paga melhor e tem mais qualidade técnica: o calendário.

A maior crítica paira sobre a Liga Nacional. "Ela demorou muito para começar e terminou muito rapidamente, por causa do Mundial", disse Deborah Hannah, 20.

Após indefinições e atraso, a competição com 11 times começou no fim de setembro e foi até novembro.

Hannah defende a Metodista, de São Bernardo (SP), vice-campeã brasileira. "Perdi várias datas porque servia a seleção", afirmou.

Segundo ela, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) poderia conciliar melhor as datas de Estaduais, do Nacional e da seleção.

O Paulista, por exemplo, terminou há dez dias, durante o Mundial. A Metodista, sem Hannah, ficou em 3º.

O coro de Hannah é endossado pela armadora Amanda Andrade, campeã nacional pelo Concórdia (SC).

"O calendário precisa ser elaborado com antecedência e ser mais organizado. Até para atrair mais gente", disse.

Ambas já vislumbram uma vida no exterior. "Tenho propostas da Europa. Aqui ainda é amador, é difícil", afirmou Amanda.

O presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira, não voltou com a seleção e não foi encontrado para comentar sobre a reclamação.


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