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Esporte

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Análise

A sociedade atual aceita e gosta do MMA. Isso não vai mudar

SERVÍLIO DE OLIVEIRA ESPECIAL PARA A FOLHA

Não há como negar que o MMA é um esporte violento. Mas nós temos de admitir que a sociedade muda sua maneira de ver as coisas e de proceder com o passar do tempo.

Posso dar como exemplo o boxe, o esporte que pratiquei. No século VIII a.C, na Grécia, era uma das modalidades das Olimpíadas. Quando recomeçaram, na versão moderna, em 1896, não fazia parte. Talvez por causa da violência.

Em 1900, também não estava presente. Só foi aparecer em 1904, quando o Marquês de Queensbury determinou algumas regras.

O MMA é aceito pelas pessoas, senão não receberia atenção e não haveria tanta gente interessada. É certa ingenuidade achar que não é um esporte que veio para ficar.

Isso é prova que a sociedade muda. Hoje, tem muita gente aplaudindo o MMA. Há quem não goste, mas se as pessoas contra fossem maioria, o esporte não atingiria tamanha popularidade.

Leio sobre projetos de restringir lutas ou não deixar passar na TV. Bobagem.

Se o assunto a ser discutido for valores morais na televisão, há programas exibidos em horário nobre que transmitem mensagens mais negativas do que o MMA. Coisas que mexem com a família.

Não vejo ninguém querendo proibir a exibição de novelas, por exemplo.

A fratura do Anderson Silva foi um acidente. Acontece em qualquer modalidade. O boxe já foi alvo de acusações de ser violento demais. Agora isso passou para o MMA.

Mesmo que de forma involuntária, acompanho mais de perto o esporte. Tenho um filho que treina o (lutador brasileiro) Demian Maia.

E há outra questão. É um esporte que pratica quem quer. É um esporte que assiste quem quer. Não foi a fratura do Anderson que o deixou mais ou menos violento.


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