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Brasil é o mais atrasado para fazer Copa, diz Blatter

2014 Na Fifa há 39 anos, dirigente afirma que país demorou para se organizar

DE SÃO PAULO

Em mais um capítulo da tensa relação com os organizadores da Copa do Mundo no Brasil, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, 77, criticou os atrasos para o evento.

Em entrevista ao jornal suíço "24 Heures", ele disse que em quase 40 anos na entidade nunca viu tanta lentidão para se preparar uma Copa.

"[O Brasil] é o país mais atrasado desde que estou na Fifa, mesmo sendo o único que teve tanto tempo --7 anos-- para se preparar."

Blatter, que está na Fifa desde 1975, preside a federação há quase 16 anos.

Antes de se tornar mandatário, foi diretor técnico e secretário-geral. Neste período, nove Copas foram realizadas.

"O Brasil acaba de tomar consciência do que se trata [o desafio de organizar uma Copa], mas ele começou muito tarde", declarou. Ele se referiu aos estádios. Das 12 sedes da Copa, apenas seis já têm arenas inauguradas.

O prazo final exigido pela Fifa para a entrega dos restantes expirou no último dia 31. Os estádios de Natal, Manaus e Porto Alegre deverão ser entregues neste mês.

A Arena Pantanal, em Cuiabá, está prevista para ser aberta em fevereiro. A Arena da Baixada, em Curitiba, deverá ser entregue em março.

O Itaquerão teve atraso no cronograma devido ao acidente com uma estrutura metálica que matou dois operários no final de novembro.

Palco do jogo de abertura do Mundial, entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, ele só ficará pronto em abril.

O COL (Comitê Organizador Local) não quis comentar as declarações de Blatter.

Em março passado, o chefão da Fifa já dissera que o Brasil estava atrasado em relação à África do Sul, na comparação no mesmo período.

O episódio mais polêmico, porém ocorreu um ano antes.

Em março de 2012, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, afirmou que o Brasil merecia um "chute no traseiro", devido aos atrasos.

PROTESTOS

Na entrevista, Blatter admitiu que espera novos protestos na Copa, mas acha que os brasileiros não atacarão diretamente o futebol. "No país deles, é uma religião."


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