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Promessa

Veterano Lúcio garante jogar no Palmeiras o que não conseguiu no São Paulo; zagueiro diz estar adaptado à arbitragem e priorizará a defesa

DIEGO IWATA LIMA ENVIADO ESPECIAL A ITU

Lúcio, 35, classifica sua passagem pelo São Paulo, em 2013, como uma readaptação ao futebol brasileiro. Após o ano ruim, o zagueiro promete que fará melhor no Palmeiras.

Ele diz estar pronto para mostrar o futebol que o consagrou na Europa, onde atuou por 11 anos, e na seleção, pela qual jogou três Copas --a última, em 2010, como capitão.

"Meu primeiro ano na volta não foi fácil. Estranhei os critérios de arbitragem e passei por situações que não desejo a nenhum outro atleta", afirma, em entrevista exclusiva à Folha. Lúcio refere-se ao afastamento do São Paulo por indisciplina, no fim de julho.

"Agora, estou mais leve. O ambiente aqui no Palmeiras me parece melhor, sem vaidades, e isso vai me ajudar", garante, com semblante sereno, bem diferente do que apresenta durante os jogos.

"No campo, acabo me transformando, a vontade de ganhar fala mais alto. Por isso vou tanto ao ataque", diz.

O ímpeto de tentar fazer gols pesou contra ele. Em 24 de julho, pelo Brasileiro, o zagueiro perdeu uma bola no ataque, que resultou em gol do Internacional. Foi o último jogo dele pelo São Paulo.

Henrique, seu provável parceiro na defesa do Palmeiras, também gosta de atacar. Problemas à vista? Não se depender de Lúcio, que revela outra mudança de perfil.

"Se tiver a oportunidade, claro que quero fazer gols ou auxiliar os companheiros, mas a prioridade é defender", afirma, querendo encerrar de vez as polêmicas de 2013.

Mas a falha contra o Inter, no Morumbi, foi apenas o estopim. Em seis meses de São Paulo --31 jogos--, o defensor recebeu oito cartões amarelos e três vermelhos.

Em março, foi expulso contra o Palmeiras após se desentender com Valdivia, pelo Paulista. Dias depois, ao ser substituído na derrota para o Arsenal (ARG), pela Libertadores, foi direto para o ônibus da delegação, sozinho, sem esperar os companheiros no vestiário. No dia seguinte, disse que não estava perdendo quando saiu de campo.

Em maio, foi expulso contra o Atlético-MG no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. O time tricolor ganhava por 1 a 0; sem ele, perdeu de virada por 2 a 1.

PRAZO

Para Lúcio, a readaptação demora pelo menos um ano.

Em meses corridos, Lúcio cumpriu o prazo, já que se apresentou ao São Paulo em janeiro de 2013. Mas, no campo, o zagueiro jogou apenas metade de seu prazo ideal.

Mesmo assim, ele acredita que as peculiaridades do futebol brasileiro já não vão lhe causar problemas. "Não joguei o ano inteiro, mas assisti a muitos jogos, mesmo pela TV, e me acostumei com algumas questões", explica.

Ontem, ele entrou no segundo tempo do jogo-treino contra o União Barbarense, da Série A-2 do Paulista, em Itu. O Palmeiras venceu por 4 a 1.


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