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Acusado de suborno, chefe da F-1 é afastado e será julgado
AUTOMOBILISMO Ecclestone se diz inocente; contratos serão monitorados
Homem forte da F-1 e responsável pela gerência dos direitos comerciais da categoria, o britânico Bernie Ecclestone, que é acusado de suborno, será julgado na Alemanha.
Acionista majoritária da principal categoria do automobilismo mundial, a CVC publicou comunicado ontem em que informa que Ecclestone continuará negociando, mas sob monitoramento.
O conselho de diretores da F-1 decidiu pelo afastamento de Ecclestone, 83, mas divulgou que, pelo bem dos direitos comerciais da F-1 e do esporte, ele vai continuar no dia a dia da categoria.
Ele é acusado de ter pago US$ 44 milhões (R$ 105 milhões) a Gerhard Gribkowsky, um ex-banqueiro alemão, na venda de cerca de 47% das ações da F-1 para a CVC.
Gribkowsky era o encarregado pelo banco BayernLB de vender os direitos, em 2006.
O alemão foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção e fraude fiscal. Advogados de Ecclestone dizem que não houve suborno.
Não foi informada a data do início do julgamento, mas o tribunal prevê para o fim de abril. A pena para suborno na Alemanha varia de três meses a dez anos de prisão.
VOLTA À MCLAREN
Chefe de Ayrton Senna na McLaren, Ron Dennis retomou o poder e será o presidente-executivo da equipe.
Ele se afastou da F-1 em 2009 após 27 anos como principal chefe depois de um escândalo de espionagem.