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Criados por índios, times do Pará e Equador evitam discursos políticos

Gavião Kyikatejê estreou no Estadual e soma dois pontos depois de três partidas

ELIANO JORGE DE SÃO PAULO

Dois clubes criados por índios, no Brasil e no Equador, estrearam em campeonatos de primeira divisão em 2014. Mas rejeitam se envolver nas causas indígenas.

No Pará, o Gavião Kyikatejê Futebol Clube tornou-se em 12 de janeiro o primeiro time indígena a jogar na elite de um Estadual. O Mushuc Runa Sporting Club se prepara para debutar no Equatoriano.

As duas equipes, porém, evitam se misturar a antigas e recentes lutas políticas.

"Outros tipos de organizações já fazem isso. O nosso é um projeto social, esportivo, financeiro e cultural", disse à Folha o presidente vitalício do Mushuc Runa, o advogado Luis Alfonso Chango, que tem dois índios no time e se reforçou com três argentinos.

O cacique Zeca Gavião, que preside o clube paraense, pede "cuidado com protestos".

"Futebol não é momento de dizer algumas coisas."

O Gavião, que nasceu em 2008, demorou quatro anos para escalar não indígenas.

Agora, após três rodadas do Campeonato Paraense, acumula dois pontos. O último foi ontem ao empatar com Cametá fora de casa.

Apesar de evitar o tom político, dirigentes dos times reclamam da pouca oportunidade para eles em equipes profissionais. E que por isso pretendem revelar jogadores indígenas na base.


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