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Prancheta do PVC

PAULO VINÍCIUS COELHO

Polivalentes

O Palmeiras não é o time mais encantador do início da temporada, mas sabe o que quer e como chegar

Valdivia jogou como meia até os 10 minutos do primeiro tempo, o pior momento do Palmeiras no jogo. Havia dificuldade para sair jogando, os atacantes não recebiam a bola e o São Paulo retomava a bola na altura do meio de campo.

Kleina mudou. Valdivia foi jogar na direita, Alan Kardec, como meia centralizado, e Leandro virou centroavante. No final do primeiro tempo, quando o Palmeiras já vencia por 1 x 0, Valdivia virou centroavante, e Mazinho, o meia central.

O Palmeiras não é o time mais encantador do início da temporada. Esse é o Santos, das vitórias seguidas por 5 x 1. Mas o Palmeiras é um time que sabe o que quer e como pretende chegar.

A polivalência é uma das armas. Valdivia jogou ontem como ponta de lança, ponta-direita e centroavante. Wesley sai da posição de segundo volante e se junta aos armadores.

Para isso, conta com as boas atuações de Marcelo Oliveira, de jornada precisa no clássico de ontem.

O São Paulo tem problemas graves. Os principais estão no meio de campo, tratado como setor crítico pela diretoria. Ganso joga sozinho como armador, Maicon deixa o time lento, Wellington não desarma nem cria.

Ontem, completou o 11º clássico seguido sem vencer. São sete derrotas e quatro empates desde a vitória sobre o Corinthians na última rodada do Brasileirão-2012, por 3 x 1.

Faz tempo!

Já o Palmeiras está em lua de mel. Joga até de branco, por determinação do presidente, que deseja ver o time de noiva nas partidas disputadas à tarde e de verde apenas nos jogos noturnos. Daí o São Paulo ter vestido tricolor ontem.

O São Paulo contratou pouco, o Palmeiras contratou bem. É a lição do primeiro clássico. Reforçou o elenco e manteve a base da Série B, que não era fraca.

Óbvio que os clássicos da primeira fase do Paulista não servem de parâmetro para o que vai acontecer durante a temporada inteira.

Mas é melhor começar jogando bem do que tendo de corrigir defeitos evidentes, como é o caso do Corinthians. O Palmeiras não vencia os cinco primeiros jogos da temporada desde 2009.

SANTÁSTICO!

Dez gols em dois jogos é coisa que não se faz todo dia. O Santos joga bem e confia nos seus garotos. Gabriel tem jogado muito bem; Geuvânio foi o dono do jogo contra o Botafogo.

Também não vale entusiasmo exagerado. É só a quinta rodada do Campeonato Paulista, mas o Santos é um time rápido e objetivo. E ainda tem reforços para entrar na equipe.

No lugar de quem Leandro Damião entra? "Sai o Gabriel!", disse Oswaldo de Oliveira, taxativo, no sábado à noite. Pela experiência, Oswaldo tem razão. Se jogar bem, Damião será opção para a reserva de Fred. Mas já percebeu que, se não jogar bem, voltará para o banco de reservas do Santos.

MEIO DE CAMPO

Mano tem conseguido um pouco que Guilherme apareça no ataque. É preciso mais. O time precisa de um meio de campo inteiro, que crie como não tem conseguido. Ontem, Emerson e Guerrero voltaram até a intermediária. Não é o suficiente. O único meia possível é Renato Augusto. E vai ser duro depender dele.

EMBOSCADA!

Foi muito grave a invasão ao CT corintiano. Justificaria uma greve. Já houve outros episódios tão graves, como quando uniformizados emboscaram o ônibus da equipe derrotada na Vila Belmiro, em 1997. Ou a polícia prende e a Justiça mantém preso ou o futebol brasileiro continuará sendo jogado na Europa.


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