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Treinador forma núcleo de elite com estrangeiros em Vitória

NATAÇÃO
Arilson Silva inicia projeto com russo e venezuelano no ES

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

Um técnico com título mundial e experiências olímpicas pilota desde a última segunda-feira um projeto inovador na natação brasileira.

Ex-treinador do Esporte Clube Pinheiros e da seleção, Arilson Silva formou um núcleo de elite que tem como base o Centro Olímpico do Espírito Santo (Coes), em Vitória, obra poliesportiva inaugurada no início do ano passado.

Por ora, ele tem dois nadadores sob sua tutela na capital capixaba: o russo Vitali Melnikov, 24, e o venezuelano Crox Ernesto Acuña, 23.

Na próxima semana, um sueco se juntará a ambos.

"Devemos ter mais atletas estrangeiros nos próximos meses, e brasileiros são bem-vindos", disse Silva à Folha.

Ele surgiu no cenário como treinador de Felipe França, recordista mundial dos 50 m peito em 2009 e campeão mundial da mesma prova dois anos depois, em Xangai.

Depois que França nem sequer avançou à final dos 100 m peito nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, ambos encerraram a parceria.

Silva rumou para Caserta (ITA), onde integrou um time de alto rendimento similar ao que conduz agora em Vitória.

Alguns meses depois, já em 2013, mudou-se para Tenerife, na Espanha. "Lá bateu a luz de fazer um trabalho de elite, mas no Brasil", disse.

A ideia é que, a cada dois meses, ele e seu grupo partam aos EUA ou à Europa para competir. Silva não vê outro futuro senão perseverar. Até porque ele pôs dinheiro do bolso para comprar raia e equipamento de musculação.

Melnikov e Acuña foram os primeiros a se alistar e aceitar a mudança. O fato de o Rio sediar os Jogos Olímpicos em 2016, claro, foi um atrativo.

"Já nadei diversas vezes no Brasil, mas agora é especial. Me sinto em casa, e fazer a preparação aqui vai me ajudar para 2016", disse Acuña.

Ele ganhou dois bronzes no Pan de Guadalajara-2011.

Tratado como promessa da natação russa, Melnikov virou realidade no segundo semestre do último ano, quando já trabalhava com Silva.

Foi campeão com seu país em dois revezamentos no Campeonato Europeu em piscina curta (25 m), em dezembro. "Agora o trabalho é para repetir isso na piscina longa (50m). O ambiente no Brasil é alegre, e eu gosto disso."


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