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Para Rafinha, Guardiola foi determinante
RAFAEL REIS DE SÃO PAULOMaior surpresa da convocação para o amistoso contra a África do Sul, em 5 de março, Rafinha, 28, responsabilizou Pep Guardiola pela volta à seleção.
O primeiro ato do técnico espanhol no Bayern de Munique foi transformar Lahm, titular e capitão da Alemanha, em volante. O segundo foi tapar o buraco aberto na lateral direita com o jogador brasileiro.
De esquecido no banco de reservas até sete meses atrás, Rafinha virou titular absoluto do time mais vencedor da atualidade, campeã europeu e mundial.
"O Guardiola teve grande importância nessa minha convocação porque a seleção é espelho do que acontece no clube. Não joguei muito na temporada passada e, quando você está no banco, ninguém está te vendo", disse o lateral, por telefone, à Folha.
A falta de oportunidades no Bayern fez Rafinha cogitar deixar o time alemão. Até uma proposta do Corinthians, para voltar ao Brasil, o jogador recebeu. Hoje, ele tem certeza de que tomou a decisão certa.
A ponto de nem ter ficado surpreso com a convocação para o amistoso contra a África do Sul, o último antes da lista final para a Copa do Mundo.
"Eu sabia que o Daniel Alves e o Maicon estavam na frente. Mas eu sabia que estava jogando bem no Bayern, o melhor time do mundo, e que teria minha chance. A hora chegou agora, no melhor momento possível", afirmou.
Apesar da euforia de Rafinha, sua convocação foi definida pelo coordenador técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, como um teste aos ainda favoritos Daniel Alves e Maicon.
FERNANDINHO
A outra novidade da lista também tratou com naturalidade o retorno à seleção. O volante Fernandinho, 28, do Manchester City, disse que esperava a chance mesmo se recuperando de uma contusão.
"Quando me machuquei, conversei com os médicos do City e eles me disseram que era leve", contou o volante, que deve ser liberado em uma semana.
