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Movimento não vai perder força, dizem líderes

DIEGO IWATA LIMA DE SÃO PAULO

O goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, e o meia Andrés D'Alessandro, do Internacional, dois dos líderes do Bom Senso F.C., dizem não acreditar no enfraquecimento do movimento com a ida do zagueiro Paulo André para o futebol chinês.

"A atuação do Paulo André, pela distância, é claro, vai diminuir. Mas o movimento não vai perder força por conta disso", afirma Prass.

"Sempre deixamos claro que o movimento não era apenas uma pessoa", explica o goleiro. "Alguns são mais ativos que outros, mas há pelo menos uns 15 ou 20 líderes do movimento com participação bem importante", diz.

O argentino D'Alessandro tem opinião semelhante quanto à manutenção da força do Bom Senso e da participação de Paulo André.

"Nós estamos muito felizes pela transferência do Paulo. E estou certo de que ele vai continuar contribuindo com grandes ideias", afirma o camisa 10 do clube gaúcho.

'FATIAR O BOLO'

Prass e D'Alessandro também concordam no que diz respeito à importância da continuidade do Bom Senso para o futebol brasileiro.

"Temos um produto muito bom", diz o argentino, ao falar sobre o movimento.

"Vamos continuar com as mesmas bandeiras, que são o calendário e o fair play financeiro."

"Algumas pessoas têm distorcido os nosso objetivos, falando que queremos continuar ganhando bem, jogando menos. O que queremos é fatiar o bolo", conta Prass.

"Se os jogadores dos clubes grandes jogarem menos, os dos clubes menores vão acabar jogando mais."

Prass diz acreditar que o sucesso do Bom Senso possa ter também consequências negativas. "Imagino que os salários, por exemplo, vão diminuir um pouco. Mas, para que a situação mude de verdade, todos têm de abrir mão de algumas coisas."


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