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Gobbi defende diálogo com organizadas

PAULISTA
Em evento pela paz, presidente corintiano diz não ter intenção de romper com torcidas

ALEX SABINO DIEGO IWATA LIMA DE SÃO PAULO

O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, se recusa a fazer o mesmo que seu colega palmeirense, Paulo Nobre. Disse não ter intenção de romper com as organizadas.

"Cada clube tem uma cultura específica. O radicalismo não faz bem para ninguém. Dentro das organizadas há muita gente boa", disse o cartola corintiano.

A declaração foi dada em evento pela paz no clássico a ser disputado pelos rivais amanhã, no Pacaembu.

A Folha apurou que a ideia da reunião foi do Corinthians. O objetivo foi mudar o foco do noticiário, ainda muito voltado para a invasão de torcedores ao CT (centro de treinamento), no último dia 1º.

Os dirigentes das duas equipes admitiram que o evento não teria qualquer efeito prático. Apenas uma demonstração de boa vontade.

"Se me perguntam se vai mudar algo, estamos muito longe disso. Mas quando você começa uma maratona, a linha de chegada está distante. Nem por isso você deixa de dar o primeiro passo", afirmou Paulo Nobre.

No ano passado, após tentativa de agressão a Valdivia em Buenos Aires, o presidente rompeu com as organizadas.

Deixou de financiar ingressos para jogos internacionais ou dar privilégios na compra em confrontos em que o Palmerias era visitante.

Gobbi reafirmou que o Corinthians não auxilia as torcidas de nenhuma forma.

Em setembro do ano passado, o promotor da Justiça do Consumidor, Roberto Senise, reuniu os presidentes de Corinthians, Santos, São Paulo e Palmeiras e pediu que eles se comprometessem, por escrito, a não ajudar ou financiar as organizadas.

"Até agora, ninguém assinou", informa Senise.

A iniciativa pode se repetir antes de outros clássicos.

A boa relação de Gobbi com Nobre e a troca de Jadson e Pato fez com que o ex-presidente corintiano, Andres Sanchez, usasse o Twitter para ironizar a atual administração do clube.


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