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Obras no Beira-Rio podem acabar só no meio da Copa

ESTÁDIO
Pavimentação e urbanização do entorno dependem de licitação

(FELIPE BÄCHTOLD) DE PORTO ALEGRE

A Prefeitura de Porto Alegre estabeleceu um prazo que extrapola o início da Copa para a conclusão de uma obra prioritária para o estádio Beira-Rio, que receberá cinco partidas do Mundial.

O edital da licitação para pavimentação e urbanização de áreas do entorno do complexo prevê o fim dos trabalhos em quatro meses.

Se as obras começassem hoje, a empresa responsável poderia concluir os trabalhos apenas no fim da primeira fase do Mundial, em 25 de junho. No entanto, ainda nem se sabe qual empreiteira tocará o projeto: a única candidata ofertou na semana passada preço superior ao teto sugerido pela prefeitura, de R$ 7,7 milhões. O processo, então, foi considerado "fracassado" e deve ser refeito.

Na semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jêróme Valcke, visitou o estádio com a presidente Dilma Rousseff e fez críticas à demora. Disse que o complexo está "mais ou menos pronto" e que há "muito a fazer" no entorno.

A reforma do estádio foi bancada pela empreiteira Andrade Gutierrez, que vai administrar o local por 20 anos. No entanto, o calçamento e a urbanização das áreas ao redor serão custeadas pelo Inter e pelo poder público.

Sob a justificativa de que parte dos terrenos no entorno é pública, o Ministério do Esporte encaminhou recursos no fim de 2013 para o projeto. A licitação, de responsabilidade da prefeitura, foi marcada para fevereiro.

A área que cabe ao Inter reformar também está longe de ficar pronta. No evento-teste organizado no dia 15, havia lama no acesso para torcedores. O clube fala em deixar tudo pronto até 6 de abril.

A prefeitura informou que o novo edital de licitação deve ser publicado nesta semana e que está avaliando preços. Afirmou que está "empenhada" em cumprir prazos, agindo "com transparência" e seguindo os trâmites legais.

Além dos atrasos no entorno, a organização da Copa em Porto Alegre ainda convive com a incerteza sobre o pagamento das estruturas temporárias. O governo do Estado aceitou conceder isenções fiscais a quem bancar as instalações, mas o projeto tem de ser aprovado na Assembleia.


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