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Seleções fazem corrida por naturalizações

COPA
A pouco mais de três meses do Mundial, ao menos sete países buscam se reforçar com atletas estrangeiros

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A reta final da preparação para a Copa do Mundo guarda semelhanças com os últimos dias da janela de transferência de jogadores. As negociações estão a todo vapor.

A pouco mais de três meses do início da competição, ao menos sete seleções acabam de vencer disputas por atletas com dupla cidadania ou ainda aguardam decisões judiciais de naturalizações para definir os elencos que trarão ao Mundial do Brasil.

O "produto" mais desejado é justamente o de origem do país que vai receber a Copa.

Depois de recusar convite de Felipão e ser cortado da seleção espanhola devido a lesão em novembro, o centroavante Diego Costa recebeu ontem uma nova chance na equipe campeã mundial.

O jogador do Atlético de Madri foi convocado para enfrentar a Itália, na quarta, no último amistoso da Espanha antes da divulgação da lista final para o Mundial.

Já o volante Fernando, campeão sul-americano sub-20 com o Brasil em 2007, corre risco de estrear por Portugal na convocação da Copa.

Há mais de seis anos no Porto, o jogador recebeu em dezembro o novo passaporte e só não foi convocado para enfrentar Camarões devido a detalhes pendentes de sua naturalização na Fifa.

Outro que aguarda o fim do processo de obtenção de cidadania para cavar lugar na Copa é o atacante Edinho, que defende o iraniano Mes Kerman.

Desconhecido no Brasil, ele recebeu no fim do ano passado um convite da federação do Irã, país onde atua há sete anos, para defender a seleção no Mundial.

CONEXÃO ÁFRICA-EUROPA

A última data Fifa antes das convocações para a Copa marcará a estreia do volante Nabil Bentaleb, 19, titular do Tottenham, pela Argélia, país onde nasceu seu pai. Até então, o garoto atuava nas categorias de base da França.

E também do atacante Imoh Ezekiel, 20, pela Nigéria. O atleta do Standard Liège negociava sua naturalização pela Bélgica, seleção que dizia preferir defender.

Já Julian Green, 18, considerado a maior promessa do Bayern de Munique, aceitou convite para treinar com os EUA depois de atuar pelas seleções menores da Alemanha. O jogador ainda precisa assinar a troca de cidadania na Fifa para poder jogar.

Enquanto isso, o México espera que a entidade altere sua decisão sobre a naturalização do meia Sambueza.

A Fifa barrou a troca alegando que ele disputou o Mundial sub-17 pela Argentina antes do estatuto permitir que jogadores mudem a nacionalidade já tendo defendido outra seleção na base.


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