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Mesmo depois de três gols, Neymar continua calado

COPA
Capitão e técnico defendem craque da seleção, pressionado na Espanha

DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

Todos querem ouvir Neymar, mas ele contina quieto.

Após a vitória sobre a África do Sul, ontem, ele foi escolhido o melhor em campo pela organização do amistoso após fazer três gols --chegou a 34 em 54 jogos pelas seleções principal e olímpica.

Como fizera desde a chegada à África do Sul, na segunda, o atacante passou reto pelos jornalistas. Na zona mista, onde os jogadores dão entrevistas, foi o único que, ao ser chamado, apenas acenou e deu uma piscadinha.

Neymar não atravessa boa fase técnica no Barcelona e convive com as dúvidas da imprensa e da Justiça em relação à negociação entre o Santos, seu antigo clube, e o time espanhol.

O valor da transação e quanto sua empresa recebeu do Barcelona estão sendo questionados pela Justiça espanhola, pelo Santos e pelo Sonda, empresa que tinha participação em seus direitos econômicos.

Neymar preferiu não falar nem depois do jogo, ainda em campo, para as emissoras de TV que transmitiram o jogo.

O capitão da seleção brasileira, Thiago Silva, defendeu a atitude do companheiro.

"É mais difícil para alguém como ele, que é mais jovem. Se ele parar aqui, ninguém vai perguntar do jogo", disse Thiago Silva.

O técnico Luiz Felipe Scolari também disse que o ambiente da seleção melhorou o humor do jogador.

"Aquela nuvem cinza o vento levou. É importante que o Neymar se sinta feliz. Com relação a aqueles assuntos [do Barcelona], nem falamos. Ele já está subindo de produção por lá", disse o técnico.

CAMISAS E HOMENAGEM

A pedido da Nike, patrocinadora e fornecedora de material esportivo da CBF, o Brasil jogou com duas camisas: a amarela, primeiro uniforme, foi usada na etapa inicial; na segunda, foi a vez da azul.

Foi a estreia do segundo uniforme da seleção brasileira para a Copa do Mundo.

O amistoso foi um tributo ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que morreu em dezembro e foi o principal responsável pelo fim do Apartheid, regime de segregação racial que vigorou por 30 anos no país. (MR)


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