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Racismo

'Atletas deveriam deixar campo', diz francês campeão

DO RIO - Com 142 participações em jogos da seleção francesa e passagens por clubes europeus como Juventus e Barcelona, o ex-jogador Lilian Thuram, 42, perdeu a conta de quantas vezes foi alvo de ofensas racistas em estádios de futebol.

"Quando todos os jogadores decidirem abandonar o campo diante de ofensas racistas, a situação nos estádios pode melhorar", disse Thuram, que veio ao Brasil como palestrante do Programa África Hoje realizado no Museu de Arte do Rio.

"Por que um jogador aceita permanecer numa partida quando um colega é alvo de racismo? Esse jogador precisa ser questionado", acrescentou o zagueiro campeão mundial em 1998.

Nos últimos 30 dias, dois jogadores brasileiros foram atacados com xingamentos racistas: Tinga, do Cruzeiro, foi hostilizado em partida da Libertadores contra o Real Garcilaso, no Peru, em 12 de fevereiro, enquanto o volante Arouca, do Santos, foi ofendido por torcedores do Mogi Mirim, que jogava em casa pelo Paulista, na semana passada.

Para Thuram, o preconceito constatado em partidas de futebol extrapola a esfera esportiva. "O racismo no futebol espelha o racismo que vemos na sociedade" explicou Thuram.


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