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Bom Senso

Jogadores admitem diminuição de salários

Para isso, grupo quer gestão profissional

DE SÃO PAULO

Os líderes do movimento Bom Senso F.C., que reúne mais de mil jogadores e cobra melhorias no futebol brasileiro, voltaram a admitir que os atletas estão preparados para uma possível redução de salários para que o "fair play financeiro" que será proposto à CBF seja implantado.

Em seminário realizado ontem em São Paulo, os atletas exigiram que, para isso acontecer, no entanto, será preciso que as diretorias tenham uma gestão profissional nos clubes de futebol.

Uma das ideias é a criação de uma agência reguladora das dívidas dos clubes.

Para eles, o órgão seria um braço da CBF que serviria para garantir o cumprimento dos contratos de trabalho, entre outras ações.

"Todo mundo vai ter de fazer sacrifícios. Corremos esse risco, de diminuir os salários, mas não vemos problemas. No primeiro momento, estamos preparados para isso. Mas quem dita o salário não é o jogador, e sim o mercado", disse o goleiro Fernando Prass, do Palmeiras.

No final do ano passado, em nota oficial, o grupo de jogadores já havia afirmado que "acredita que se a redução do número de jogos gerar diminuição na receita anual do clube, o próprio mercado tratará de ajustar o nível salarial dos atletas."

Houve a apresentação também de um modelo de calendário, no qual foi sugerido aumentar o número de times da Série D do Campeonato Brasileiro, criar uma Série E regionalizada e transformar os torneios estaduais em Copas (no formato mata-mata).

"A questão é se adequar e se preparar para gastar o que você tem. Inflacionar não vai resolver, porque se o atleta não está recebendo, vai virar uma bola de neve. Isso está acabando com o futebol", completou o goleiro Roberto, jogador da Ponte Preta.


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