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COB vai pagar bônus por medalha nos Jogos do Rio

OLIMPÍADA
Entidade 'copia' elite e vai atrás de parceiro para premiação

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

Os atletas do país que forem ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, serão recompensados financeiramente pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

Os valores ainda serão definidos, mas seguirão critérios de relevância: um campeão olímpico levará mais do que o ganhador de uma prata, e assim por diante.

A iniciativa, que foi confirmada à Folha pelo diretor executivo de esportes do comitê, Marcus Vinícius Freire, tem a ver com a meta fixada para a Olimpíada do Rio.

COB e Ministério do Esporte esperam que a equipe brasileira feche a competição entre as dez primeiras colocadas, com cerca de 30 pódios.

Nas Olimpíadas de Pequim e de Londres não houve premiação em dinheiro pelas conquistas.

Nas contas do COB, o Brasil precisa ter 19 modalidades com potencial de pódio para atingir o objetivo em 2016.

Mas a realidade é outra: a entidade apontou que o país obteve 27 medalhas em Campeonatos Mundiais ou seus equivalentes em 2013, só que em apenas 13 categorias.

Como comparação, nos Jogos de Londres, em 2012, a delegação obteve 17 medalhas em oito modalidades.

Para conceder o bônus, o COB pretende contar com a ajuda de um patrocinador, com quem ainda negociará.

O expediente não é exatamente novo. Nos Jogos de Atenas-2004, houve acordo com a Coca-Cola para remunerar atletas com conquistas.

Segundo Freire, recompensar atletas pelo desempenho em grandes eventos é comum na elite do esporte mundial.

"Vários países têm isso como prática", afirmou Freire, via assessoria de imprensa.

O Canadá é um exemplo. O comitê olímpico do país introduziu o programa de recompensa a partir da Olimpíada de Pequim e o mantém.

Atualmente, destina de 10 a 20 mil dólares nacionais (R$ 20 mil a R$ 41 mil) para bonificar medalhistas em Jogos, segundo levantamento feito pela Associação Internacional de Imprensa Esportiva.

Os EUA, principal potência olímpica mundial, dão cerca de US$ 25 mil (R$ 58 mil) para quem amealha um ouro.

Há nações, porém, em que a remuneração por pódio mais parece bilhete lotérico.

O Cazaquistão paga US$ 250 mil (R$ 581 mil) por ouro e US$ 75 mil (R$ 174 mil) por bronze. Já a Letônia desembolsa US$ 192 mil (R$ 446 mil) para um campeão.

A Áustria usa outro tipo de bonificação. Ela dá moedas de ouro aos medalhistas.


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