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Rio-2016

ONG de Paula deixa de gerir recursos da Petrobras

Estatal repassa verba direto a confederações

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

A gestão do projeto milionário da Petrobras voltado a atletas de alto rendimento de cinco esportes olímpicos não está mais a cargo do Instituto Passe de Mágica, da ex-jogadora de basquete Paula.

Quando o programa foi lançado, em 2010, a atuação da ONG da ex-armadora era considerada inovadora no intuito de garantir que o dinheiro chegaria aos esportistas.

Era sua incumbência receber, discutir, aprovar e acompanhar projetos apresentados pelas confederações que apoiava --tudo feito por meio da lei de incentivo ao esporte, na qual se pode deduzir até 1% do Imposto de Renda.

A partir deste ano, porém, a estatal passou a repassar os recursos diretamente para as confederações contempladas pela iniciativa, que tem foco na Olimpíada do Rio-2016.

As entidades que controlam o levantamento de peso, o boxe, a esgrima, o taekwondo e o remo no país terão à disposição um total de R$ 12,4 milhões para captação.

O valor, em sua maioria, é repartido em bolsa-auxílio para mais de 60 atletas --de início eram 110, mas houve corte em 2013. O instituto confirmou que não gere mais o dinheiro do projeto, mas não comentou os motivos.

Apesar de sair de cena na seara financeira, no entanto, não houve ruptura total.

Ao Passe de Mágica ainda caberá prestar uma "assessoria técnico-desportiva".

A reportagem tentou entrar em contato com Paula ontem e anteontem, mas não obteve êxito.

Já a Petrobras afirmou que "não houve qualquer problema contratual ou de relacionamento" com a ONG.

PREVISTO

A saída do Passe de Mágica como gestor financeiro era aventada desde o último ano.

Em dezembro, a Folha publicou que as confederações tinham sido avisadas de que haveria mudança no modelo.

De 259 atletas que o país mandou para a Olimpíada de Londres-2012, 21 eram beneficiados pelo projeto.

Desde o ano passado, a Petrobras tem enfrentado diversas percalços. A estatal teve queda em seu lucro total e aumento em sua dívida.

Também deve ser alvo de CPI para apurar compra da refinaria de Pasadena. A decisão pela aquisição da empresa ocorreu em 2006, quando a presidente Dilma, à época ministra da Casa Civil, chefiava o conselho da estatal.


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