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Jogadores do Botafogo reforçam protesto

DÍVIDA
Atletas sentaram por oito minutos no gramado para reclamar dos salários atrasados

SÉRGIO RANGEL DO RIO

Os jogadores do Botafogo decidiram ontem escancarar a crise financeira no clube. Pelo terceiro dia consecutivo, os atletas protestaram contra os salários atrasados.

Ontem, eles atrasaram o treino em meia hora e sentaram por oito minutos no gramado do campo auxiliar do Engenhão na frente dos integrantes da comissão técnica.

Os jogadores alegam que não receberam dois meses de salários, além do prêmio pela classificação na pré-Libertadores. A diretoria diz que deve apenas um mês. O clube acumula uma dívida de cerca de R$ 600 milhões.

Nem a proximidade do jogo decisivo de quarta-feira pela Libertadores fez os jogadores darem uma trégua.

"Sabemos que esse jogo envolve muita coisa. Não misturamos isso. Vamos sempre tentar fazer o melhor", afirmou o zagueiro argentino Bolatti, que se recusou a detalhar as reivindicações.

Líder do grupo 2 da Libertadores, a equipe soma sete pontos e pode garantir vaga com uma rodada de antecedência para a segunda fase do torneio continental, caso vença o Unión Española, do Chile, na quarta, no Rio.

"O grupo está unido e fechado. Na hora certa, vamos falar", acrescentou.

Líderes dos protestos, o goleiro Jéfferson e o zagueiro Bolivar não têm se pronunciado sobre os atos.

No sábado, o zagueiro Bolivar pediu para não comentar sobre protestos até quarta-feira. O presidente do clube, Maurício Assumpção, já informou que não deve pagar os salários nos próximos dias.


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