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Arroz de festa
Acostumado a inaugurações, Santos participa pela 21ª vez de abertura de um estádio hoje, na Arena Pantanal, em Cuiabá, com time reserva
O Santos irá fazer hoje jus a um título que se orgulha de defender. O time disputa o jogo inaugural da Arena Pantanal, em Cuiabá, contra o Mixto, pela Copa do Brasil.
Pelas contas santistas, será o 21º estádio inaugurado pelo time. Como não há registros semelhantes, o clube diz ser o detentor de um recorde.
E a marca não foi construída unicamente na era Pelé, que durou de 1956 a 1974.
A história teve início bem antes. Em 1916, o Santos foi convidado pelo São Cristóvão para abrir o campo da rua Figueira de Melo, no Rio.
Desde então, protagonizou a inauguração dos estádios de São Januário, no Rio, Rei Pelé, em Maceió, e Barradão, em Salvador (veja à direita).
O último foi em 2010, quando o Santos viajou os EUA, na inauguração da Red Bull Arena. Com Neymar, perdeu para o New York por 3 a 1.
Hoje, o palco será o mesmo de quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo. E a partida servirá como teste.
Isso porque nem todas as cadeiras foram instaladas. Apenas 20.000 dos 43.600 lugares foram liberados.
Mas o Santos não levará à campo força máxima. O técnico Oswaldo de Oliveira irá preservar os titulares para o jogo da final do Paulista contra o Ituano, no domingo.
Os laterais Cicinho e Mena, suspensos por cartão contra o Ituano, serão os únicos titulares. No gol, Vladimir deve ocupar o lugar de Aranha.
"Independentemente de quem jogar, a atração será a Arena. A cidade vive uma expectativa para ver como é o estádio da Copa", disse Vicente da Rocha Filho, o Tim, gerente de futebol do Mixto.
Quase todos os 20 mil ingressos foram vendidos e a expectativa é que a renda alcance R$ 100 mil -há ingressos a R$ 30 e a R$ 90.
O valor é quase a folha de pagamento mensal do Mixto (R$ 150 mil). E o time espera estrear com o pé direito e assegurar o jogo de volta, dia 16.