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Fim do domínio

Com Messi e Neymar, Barcelona vê o Atlético de Madri vencer e avançar à semifinal da Liga dos Campeões

DE SÃO PAULO

Presença constante desde 2008, o Barcelona não estará agora nas semifinais da Liga dos Campeões da Europa.

Campeão em 2009 e 2011, a equipe da Catalunha caiu nas quartas de final para o Atlético de Madri.

Após empate por 1 a 1 no jogo de ida, a derrota por 1 a 0 na capital espanhola, ontem, interrompeu a sequência histórica e selou a mais precoce eliminação do clube no torneio desde que Xavi e Iniesta passaram a ser chamados de gênios e Messi passou a ganhar o prêmio de melhor jogador do mundo.

Ou, desde que o Barcelona, principalmente nas quatro temporadas em que foi dirigido por Pep Guardiola, entre 2008 e 2012, tornou-se sinônimo de futebol mais vistoso do planeta.

Uma equipe que caminha a passos largos para o fim. O capitão Carles Puyol, 35, já anunciou a aposentadoria. Xavi, 34, está reta final da carreira. O goleiro Victor Valdés, 32, irá deixar o clube.

Mais do que isso: o futebol não é o mesmo dos melhores tempos. O gol de Koke, logo aos 5 min do primeiro tempo, após toque de cabeça de Adrián não foi obra do acaso.

O Atlético dominou a partida de ontem. Acertou três bolas na trave e, durante os primeiros 20 minutos da partida, parecia enfrentar uma equipe pequena.

Com isso, conquistou a primeira vitória na temporada sobre o rival com quem disputa a liderança do Espanhol -está um ponto à frente. Até então, eram quatro jogos e quatro empates.

E conseguiu se classificar para as semifinais da Liga dos Campeões pela primeira vez desde o vice-campeonato obtido há 40 anos.

"Nem sempre ganha o melhor, mas quem está mais confiante", afirmou o técnico argentino Diego Simeone, do Atlético.

"Para mim, o Barcelona da era Guardiola acabou na derrota para o Bayern na temporada passada, com o Tito Vilanova, que era uma tentativa de prorrogar o mesmo estilo de jogo. O que a derrota [de ontem] representa é que uma nova era vitoriosa não começou imediatamente", afirmou o colunista da Folha Paulo Vinícius Coelho.

A eliminação precoce, já nas quartas de final, coincide com a estreia do técnico argentino Tata Martino, ex-Newell's Old Boys, e também com a primeira temporada de Neymar no futebol europeu.

O brasileiro foi contratado do Santos justamente para liderar o processo de renovação do Barcelona e diminuir a dependência que o time espanhol mostra de Messi.

"Essa nova era de vitórias não precisa ser necessariamente do Neymar. Mas se o Neymar não começar essa nova era, será o fracasso dele. Ela pode começar na próxima temporada, ou na outra. Por enquanto não é o fracasso dele, é um problema que o Barcelona não conseguiu solucionar", disse PVC.


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