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Candidatos à presidência do São Paulo criticam gestão

Sucessão Até representante da situação aponta acomodação do futebol

BERNARDO ITRI DO PAINEL FC

O São Paulo elege amanhã seu presidente para os próximos três anos. Grande favorito, Carlos Miguel Aidar, 67, é o representante da situação enquanto Kalil Rocha Abdalla, 72, lidera a oposição.

Embora sejam adversários, ambos entendem que o futebol do São Paulo deva passar por grandes mudanças.

A análise de Aidar --candidato do atual presidente, Juvenal Juvêncio-- é que o futebol está preso a um modelo acomodado, que o impede de reagir às crises.

Aidar afirma estudar uma renovação estrutural. Ou seja, mudará a diretoria do futebol, mas já adiantou que o técnico Muricy Ramalho fica.

As contratações para reforçar o time serão feitas a partir de consenso entre o técnico e um diretor de futebol, cujo nome não foi revelado.

O candidato também defende transformar o centro de treinamento de Cotia em um modelo de negócio, que, além de revelar atletas, dê retorno financeiro para o São Paulo.

Abdalla, por sua vez, também garante a permanência de Muricy e quer que Marco Aurélio Cunha, conselheiro do clube e vereador paulistano, seja o administrador do departamento de futebol.

Entre suas propostas, pretende diminuir os gastos do clube com folha salarial e até pensa em, futuramente, usar o contrato de produtividade, como o Palmeiras já faz.

Entre as prioridades, os candidatos também falam em reaproximar o São Paulo de outras entidades. Sob a batuta de Juvenal, houve atrito com a CBF, a Federação Paulista, os rivais e a TV Globo.

A primeira entidade com quem desejam reatar é a CBF, que tem eleição amanhã. Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, é candidato único.

No São Paulo, a escolha do presidente é definida por meio dos votos dos conselheiros --155 deles são vitalícios e outros 80 foram eleitos no último dia 5 de abril.

A situação conseguiu eleger 62% dos 80 conselheiros eleitos, o que deixa Aidar muito próximo do cargo.

Abdalla diz que tem, no máximo, 2% de chance, mas manteve-se no pleito para mostrar que a oposição insistirá no debate.

JUVENAL

O atual presidente não foi encontrado até o fechamento desta edição para responder às críticas.

Em entrevista à Folha, publicada na edição de ontem, havia apontado entre os seus legados a construção do centro de treinamento de Cotia e a modernização do CT da Barra Funda. Também lembrou que o tricampeonato do Brasileiro (2006, 2007 e 2008).


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