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Itaquerão

Laudo pedido por Odebrecht rebate UFRJ e isenta o solo por acidente

DE SÃO PAULO - Laudo encomendado pela Odebrecht, construtora do Itaquerão, quer provar que o acidente em novembro do ano passado, que resultou na morte de dois operários, não foi causado pelo solo.

A tese foi desenvolvida pela GeoCompany e assinado por Roberto Kochen, diretor da empresa de consultoria.

O documento rebate outro, feito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Segundo este, o terreno da região do estádio cedeu com o peso do guindaste. A responsabilidade, neste caso, seria da Odebrecht.

Em 27 de novembro de 2013, durante a colocação da peça metálica na cobertura do Itaquerão, o guindaste tombou, matando Fábio Luiz Pereira, 41, e Ronaldo Oliveira, 43.

De acordo com os dados da UFRJ, o solo da região tinha firmeza de 13%, quando a porcentagem ideal seria 80%. Pelo estudo da GeoCompany, a compactação do terreno era "superior a 95%".

Segundo o laudo encomendado pela Odebrecht, o solo estava estável e suportaria o peso da máquina e da cobertura a ser instalada.

Os dois documentos, que chegam a conclusões contrárias, serão enviados ao IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), que investiga as causas do acidente.


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