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Divergências levam à demissão do vice da Portuguesa

JUSTIÇA Orlando Cordeiro, da área jurídica, diz que alertou o presidente Ilídio Lico sobre risco de confusão

DE SÃO PAULO

Foi o presidente Ilídio Lico quem decidiu descumprir a liminar que reconduziu a Portuguesa à Série A do Brasileiro, na quinta-feira, e enfrentar o Joinville ontem, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

A decisão, tomada menos de uma hora antes do início da partida, resultou no pedido de demissão de Orlando Cordeiro, vice-presidente jurídico do clube.

"O regime é presidencialista, mas eu não concordei e decidi deixar o clube", afirmou Cordeiro à Folha.

"Eu já havia alertado o presidente de que haveria confusão se o time entrasse em campo. Tudo isso poderia ter sido evitado", diz Orlando.

Para Cordeiro, a não-entrada do time em campo era uma questão indiscutível.

"Havia uma liminar da Justiça. Isso tem efeito de lei e tínhamos de cumpri-la. Se não fosse favorável a nós, eu também defenderia seu cumprimento", afirmou. "A CBF tinha ciência da liminar", diz.

Ilídio Lico decidiu que a Portuguesa entraria em campo por volta das 17h30. A decisão foi comunicada à delegação da Portuguesa, em Santa Catarina, por telefone.

Também foi um telefonema de Lico que fez com que a Portuguesa deixasse o campo, aos 17 min do 1º tempo.

O presidente da Portuguesa disse que voltou atrás na decisão de colocar o time para jogar ao receber a visita de um oficial de Justiça em sua casa em São Paulo, com ameaça de prisão, caso a Portuguesa não deixasse o campo de jogo.


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