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'Estádios estão prontos', afirma Dilma

COPA
Arenas de São Paulo, Curitiba e Cuiabá, que receberão partidas do Mundial, ainda estão incompletas

SÉRGIO RANGEL DO RIO PATRÍCIA BRITTO DE SÃO PAULO

Os principais responsáveis pela organização do Mundial decidiram adotar um discurso otimista ontem.

Até o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, preferiu deixar de lado o tom crítico e fez somente elogios ao evento. A presidente Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o chefe do COL (Comitê Organizador Local da Copa), Ricardo Trade, e o ex-atacante Ronaldo mantiveram a agenda positiva.

O fim da discussão em público faz parte da estratégia dos organizadores do Mundial para evitar maiores arranhões na imagem do evento no exterior.

Anteontem, o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, admitiu que "há dúvidas" dos patrocinadores do Mundial sobre o impacto das manifestações populares durante o Mundial, mas que nenhuma das empresas desistiu de trazer os seus convidados ao país para o evento.

A presidente Dilma Rousseff foi a primeira a celebrar o Mundial. Em entrevistas a rádios do Pará, ela afirmou que o governo fez sua parte e que as obras estão prontas.

"Nós fazemos a nossa parte. Os estádios estão prontos, os aeroportos estão prontos. Eu não tenho dúvida de que, tanto fora de campo como dentro de campo, nós vamos mostrar a força do nosso país", disse.

Em seguida, a Presidência alterou a frase dita por Dilma. Mensagem divulgada no Twitter do "blog do Planalto", canal oficial da Presidência na rede social, trocou "fazemos a nossa parte" por "faremos a nossa parte" e omitiu os verbos que Dilma Rousseff usou para dizer que as obras estão prontas.

A 47 dias para o início da Copa, ainda há estádios inconclusos, como o Itaquerão, em São Paulo, Arena Pantanal, em Cuiabá, e Arena da Baixada, em Curitiba.

Alguns aeroportos das cidades-sedes, como os de Belo Horizonte e de Salvador, deixaram as obras mais ambiciosas para seus terminais para depois da Copa.

CAIPIRINHA

Crítico da lentidão dos brasileiros dentro da Fifa, o secretário-geral da entidade foi um dos mais empolgados ontem com a Copa.

Três dias depois de declarar que o país não tinha nenhum segundo a perder, o dirigente francês declarou que vai brindar com "caipirinha" e "champanhe" o sucesso do Mundial no Brasil.

"Existe o atraso, mas afirmar que nada foi cumprido não é verdade. Tudo o que foi acordado está aí. Mas posso afirmar que o ministro está certo, tudo está sendo feito. Todos estão engajados e tudo será esquecido depois da Copa do Mundo", afirmou Valcke, que deixou o país ontem e só volta ao Brasil na segunda quinzena de maio para ficar até o fim do Mundial.

"Foi uma organização difícil. No dia da abertura, eu e o ministro [Aldo Rebelo] vamos tomar uma caipirinha e vamos pensar: "Que trabalho". E na final, nós vamos tomar champanhe pensando: "Que Copa do Mundo!", acrescentou Jérôme Valcke.


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