Folha de S.Paulo

Foi um avanço Lais ter ficado em pé, diz médico

O pequeno movimento feito por Lais Souza com o braço direito há pouco mais de uma semana deu à equipe médica o próximo objetivo: movimentar o bíceps.

Segundo Denise Lessio, fisioterapeuta e amiga de Lais, o movimento conseguido pode ser um indicativo de que a lesão na medula não foi completa, embora o quadro atual seja de tetraplegia.

Outro desafio é trabalhar o condicionamento da pressão arterial, para que Lais consiga ficar mais tempo de pé. Na última semana, ela já conseguiu ficar assim com uma cadeira especial.

"Há pessoas em cadeira de rodas que nunca conseguiram fazer isso pois não conseguem se adaptar. Foi um avanço", explica o médico Antonio Marttos, do Comitê Olímpico Brasileiro, que acompanha o tratamento.