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Tostão

Aula de contra-ataque

O contra-ataque é uma ótima opção ofensiva; não confundir com retranca, que empobrece o futebol

O Real Madrid, com duas linhas de quatro recuadas e do jeito que é espetacular nos contra-ataques e nas bolas paradas, eliminou e goleou o grande time do Bayern, que continua grande. A equipe alemã, por seu estilo de atuar no campo do outro time e de jogar com os defensores adiantados, com espaço nas costas, vai sempre sofrer quando enfrentar o Real.

Hoje, o Chelsea volta à sua atitude habitual, sem retranca, contra o Atlético de Madri. São equipes parecidas.

A retranca do Chelsea contra o Liverpool e o Atlético de Madri foi um dos assuntos da semana. Retranca não é sinônimo de jogar em contra-ataques. A retranca ocorre quando um time coloca quase todos os jogadores próximos da área e se limita a tirar a bola do gol, como fez o Chelsea nas duas partidas. Muitos gostam, quando o time ganha.

Já contra-atacar não significa sempre jogar recuado. É uma boa opção ofensiva. O contra-ataque inicia quando se recupera a bola. Isso pode ocorrer no próprio campo, no meio ou no campo do outro time, quando se marca por pressão. Grande parte dos gols nasce de contra-ataque.

Imagino que Mourinho quis também contra-atacar nos dois jogos. Mas não conseguiu, porque o Liverpool e, especialmente, o Atlético de Madri tomavam a bola com facilidade no campo do Chelsea e também porque Mourinho excedeu ao escalar vários volantes sem habilidade.

Sei da importância dos técnicos e entendo as razões de eles buscarem a vitória, até com uma retranca. Mas como não sou treinador, não sou adorador de resultados, não bajulo técnicos, penso que a maioria das partidas não é decidida pela estratégia dos treinadores. Além disso, estou mais preocupado com a qualidade do espetáculo e com o futuro do futebol do que com o resultado.

NOVA ESTRELA

Falaram tanto em Alan Kardec para a seleção, que ele passou a ser tratado como se fosse uma estrela do time brasileiro. Os mesmos que repudiam os enormes gastos dos clubes na contratação de treinadores e atletas são os que criticam o presidente do Palmeiras por não querer gastar o que o São Paulo vai pagar. Já rotularam o presidente do São Paulo de esperto e o do Palmeiras de ingênuo. Como Alan Kardec corre grandes riscos de ser reserva no São Paulo, como era no Benfica, pois terá de entrar no lugar de Luis Fabiano ou de Pato, o esperto pode quebrar a cara.

PASSADO E PRESENTE

O bom treinador Cristóvão Borges não tem feito nada inovador no Fluminense. Faz bem o que é certo e atual. Colocou Wagner na única posição em que ele joga bem, pela esquerda, marcando e atacando, onde aproveita seus ótimos cruzamentos. Já Renato Gaúcho, técnico anterior, organiza sempre suas equipes como na época em que jogava. Olha para o passado, em vez de olhar para o presente e para o futuro. E ainda temos de aguentar sua marra.


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