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Uma das surpresas da lista, Henrique afirma ser versátil

COPA Zagueiro foi capitão do Palmeiras quando Felipão comandou o time

DIEGO IWATA LIMA DE SÃO PAULO

Henrique Adriano Buss já viveu 28 anos. Mas é possível imaginar que poucos de seus dias foram tão bons quanto os últimos cinco.

No último sábado, como titular, conquistou a Copa da Itália pelo Napoli em vitória sobre a Fiorentina. Na terça, esteve no banco no jogo que garantiu ao clube italiano a vaga na próxima Liga dos Campeões da Europa --3 a 0 sobre o Cagliari.

E, ontem, o mais importante: foi convocado por Felipão para jogar a Copa do Mundo. Grande surpresa da lista, o jogador disputava a vaga com Marquinhos, Miranda e Dedé. Ele não era convocado desde outubro do ano passado, quando enfrentou a China, quando a seleção ganhou por 2 a 0.

Um dos capitães do técnico da seleção em sua última passagem pelo Palmeiras, o paranaense de Marechal Cândido Rondon foi revelado pelo Coritiba.

Mas foi pelo alviverde paulista que o defensor, tímido diante dos microfones e das câmeras, mas enérgico nas reclamações com árbitros e adversários, firmou-se.

Para os mais supersticiosos, aliás, Henrique pode trazer sorte à seleção, ainda que por uma via torta.

O Brasil nunca ganhou uma Copa sem um jogador do Palmeiras e do São Paulo no grupo. Henrique, palmeirense declarado, assume ser o "representante" alviverde da edição deste ano.

"O Palmeiras é um pedaço meu que ficou em São Paulo. Sou palmeirense, apesar do que aconteceu na época de minha saída", afirmou o zagueiro à Folha.

A confusão, que culminou na negociação dele, por cerca de R$ 20 milhões, aconteceu em janeiro deste ano. O clube devia dinheiro a Henrique e a seu agente, Marcos Malaquias, desde 2013.

A dívida, contraída na gestão de Arnaldo Tirone, foi herdada por Paulo Nobre, que tentou um acordo. Cansado de esperar, Henrique notificou o clube extrajudicialmente. Irritado, Nobre praticamente forçou a saída dele.

"Fiquei magoado. Na hora certa, eu vou falar sobre isso", afirma.

VOLTA À EUROPA

O Napoli é o quarto clube dele na Europa. Em 2008, foi para o Barcelona, onde jamais atuou em jogo oficial. Emprestado, jogou por Bayer Leverkusen (ALE), de 2008 a 2009, e Racing Santander (ESP), entre 2009 e 2011.

No Napoli, aprendeu uma nova função. "O Felipão já me testou como volante. E, aqui, no Napoli, o técnico Rafa Benítez me utiliza como lateral direito", diz. "Tenho certeza que o Felipão pensou nisso ao me convocar."


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