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Violência
Suspeito de morte agora afirma que só arrancou privada no Recife
DO RECIFE - A defesa de Everton Felipe Santiago de Santana, 23, mudou a versão dada por ele sobre a morte de um torcedor atingido por uma privada.
O auxiliar de serviços gerais diz agora que só arrancou o vaso sanitário do banheiro, mas garante que não o atirou do estádio do Arruda, no Recife.
Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26, foi morto na sexta (2), quando saía do estádio após o empate entre Santa Cruz e Paraná (1 a 1), pela Série B do Brasileiro. Ele foi atingido por uma das duas privadas arremessadas do alto da arquibancada.
Segundo o advogado Adelson José da Silva, Santana diz que arrancou dois vasos de um dos banheiros do estádio, mas outra pessoa os atirou.
Silva atribui a mudança de versão à "má interpretação" do depoimento dele na segunda, pois não conversou muito com o cliente no dia da prisão. Segundo ele, Santana confessou a participação em arrancar as privadas e carregá-las. "Outras pessoas arremessaram."