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Após demitir Kleina, Palmeiras estuda três nomes para técnico

CRISE
Vanderlei Luxemburgo, Ney Franco e Dorival Júnior são os candidatos do momento

DIEGO IWATA LIMA DE SÃO PAULO

O Palmeiras trabalha com três nomes para substituir o técnico Gilson Kleina, 46, demitido na tarde de ontem: Vanderlei Luxemburgo, Ney Franco e Dorival Júnior.

Luxemburgo, 61, é o preferido de vários membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), influente nas decisões políticas do clube.

O treinador, porém, também tem alta taxa de rejeição no órgão. O que faz com que Ney Franco, 47, ganhe força.

Ele não tem tantos cabos eleitorais na diretoria quanto Luxemburgo, mas a oposição que enfrenta é mais branda.

A contratação de Luxemburgo, mesmo entre seus defensores, é vista apenas como uma medida emergencial.

A avaliação sobre Ney Franco é diferente. O treinador tem bons trabalhos em categorias de base no seu currículo, como a conquista do Mundial Sub-20, em 2011, com a seleção brasileira.

Assim, é visto como uma aposta de longo prazo. Mas há dois empecilhos para a contratação de Ney.

O primeiro é o fato de ele estar empregado, no Vitória-BA. O outro é o atrito que ele teve no São Paulo em 2013 com o zagueiro Lúcio, hoje influente no elenco palmeirense.

Dorival Júnior, 53, atualmente desempregado, aparece como uma terceira via.

Em entrevista à Folha, o treinador foi cauteloso, a fim de não passar a impressão de que estaria se oferecendo.

"Não fui procurado nem aceitaria conversar enquanto o Gilson que, a meu ver, fazia um grande trabalho, estivesse no clube", afirmou.

Dorival foi jogador do Palmeiras entre 1989 e 1992 e é sobrinho do ex-volante e ex-técnico Dudu, um dos maiores ídolos do Palmeiras.

O último clube de Dorival foi o Fluminense, no ano passado. Curiosamente, ele substituiu Luxemburgo.

Em campo, Dorival não conseguiu evitar o rebaixamento no Brasileiro --o time carioca só não caiu pois o tribunal esportivo tirou quatro pontos da Portuguesa pela escalação irregular do meia Héverton na última rodada.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, afirma que já traçou o perfil do próximo comandante. Mas negou-se a revelar detalhes.

Deixou claro, porém, que o próximo técnico também não terá um alto salário para os padrões do futebol --Kleina recebia R$ 200 mil mensais fixos, mais bônus por metas.

"Vamos levar em conta a responsabilidade com as finanças do clube", disse Nobre.


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