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Em casa, treinadores brasileiros somem das seleções do Mundial

ELIANO JORGE DE SÃO PAULO

Desde que o Brasil se sagrou bicampeão do mundo em 1962, 16 treinadores brasileiros comandaram outras seleções nas 12 Copas seguintes. Foram nove nas quatro mais recentes. Porém, neste ano, não haverá nenhum nas 31 equipes visitantes aqui.

Candidato ao título em casa, o time de Felipão é o único dirigido por brasileiro. Virão até mais técnicos bósnios, colombianos e portugueses (veja ao lado).

Nem o fato de o Mundial ser no Brasil ajudou os treinadores locais.

E não é o caso de dizer que as federações nacionais tenham privilegiado seus nativos. Será a segunda Copa com mais técnicos estrangeiros.

O recorde é de 2006, quando metade das seleções estava sob chefia de profissionais de outro país.

"Os salários no Brasil são atrativos. E seleções pagam menos do que clubes", afirmou à Folha René Simões, treinador da Jamaica na Copa de 1998, lembrando que a crise econômica global tornou os times brasileiros mais competitivos.

Os dois técnicos brasileiros mais valorizados, Parreira e Felipão, campeões em 1994 e 2002 respectivamente e que comandaram outros selecionados, agora trabalham juntos no time da CBF.

Seus antecessores, Dunga e Mano Menezes, recusaram propostas de seleções, mas não revelaram quais.

"Não é qualquer seleção [que atrai], depende de momento, tem a questão da família, de ir a um país desconhecido, sem saber realmente quem são os jogadores de lá", disse Dunga. "O dinheiro vale a pena, mas um trabalho bem feito também".

"Estamos passando por uma entressafra. A seleção tem que estar bem para elevar nossa cotação. O futebol oscila muito", analisou Joel Santana, que dirigiu a África do Sul entre 2008 e 2009.

"É coisa de momento. Não temos treinadores brasileiros nas melhores equipes do mundo", avaliou Mano Menezes, do Corinthians.

"Nosso futebol interno não está enchendo os olhos", completou René Simões.


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