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Seleção terá megaesquema de segurança

COPA
Equipe do Brasil, que chega hoje a Teresópolis, contará com o aparato mais numeroso e complexo da sua história

BERNARDO ITRI MARCEL RIZZO SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A TERESÓPOLIS

A seleção brasileira inicia hoje a sua preparação para a Copa com o maior esquema de segurança da sua história.

A Granja Comary será vigiada por pelo menos cem agentes. O efetivo contará com homens do Exército, da Polícia Federal, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e da Polícia Militar do Rio, além de seguranças privados contratados pela CBF.

Nesta segunda, 26, homens do Batalhão de Choque também reforçarão o esquema.

A partir desta manhã, os responsáveis pela proteção da seleção vão isolar a granja. O perímetro de segurança vai começar a mais de 500 metros da portaria do condomínio de alto luxo, que abriga a concentração da CBF.

Lá, uma barreira de policiais militares deixará passar apenas os moradores dos arredores e as pessoas credenciadas pela confederação (familiares dos jogadores, funcionários e jornalistas)

Torcedores terão que ficar na primeira barreira e não poderão assistir aos treinos comandados por Luiz Felipe Scolari. Será a primeira vez que os fãs vão ficar de fora desde a inauguração da concentração em 1987.

Nos últimos Mundiais, em países como África do Sul (2010) e Alemanha (2006), a seleção era protegida por, no máximo, 40 agentes.

MAIS BARREIRAS

No percurso até a granja, mais outras duas barreiras serão montadas. Na última, só os jornalistas conseguirão entrar no centro de treinamento. A CBF credenciou cerca de 1.500 repórteres, número também recorde na cobertura do time nacional.

Um militar do Exército vai coordenar toda a operação, que vai durar cerca de 50 dias. A confederação e as forças de segurança não detalham o efeito da operação.

Só da PM, 58 militares vão se revezar nas três barreiras de filtragem por 24 horas.

No sábado, dia 24, o esquadrão anti-bomba da Polícia Federal realizou uma varredura dentro do prédio da concentração. Desde então, até os funcionários da CBF são revistados antes de entrarem na Granja Comary.

A rotina do condomínio, que tem 350 casas de alto nível, será toda alterada. O portão principal será fechado, e os moradores do local terão que entrar por um acesso secundário. A granja foi reaberta no mês passado após a CBF ter gasto cerca de R$ 15 milhões na reforma.

Nos trajetos da delegação de Teresópolis para o aeroporto do Galeão, no Rio, motoqueiros do Exército e agentes da PF serão responsáveis pela escolta.

A Polícia Militar também tem um esquema de segurança montado para conter possíveis manifestações contra a Copa nos arredores da Granja Comary.

Na terça, dia 20, uma réplica da troféu da Copa foi queimada por um adolescente na cidade. Segundo a Polícia Civil, o jovem de 17 anos declarou em depoimento que achou a instalação "feia". Ele foi liberado sob compromisso de comparecer à Vara da Infância quando solicitado.

Com a chegada da seleção, os hotéis da cidade ficarão cheios. Dos cerca de 4.700 leitos em 58 hotéis e pousadas, a ocupação é 93%, segundo a prefeitura de Teresópolis.


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