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Ônibus da seleção é alvo de manifestação de professores
COPA
Parreira minimiza protesto e diz que equipe será motivo de orgulho
O primeiro dia da seleção em sua preparação para a Copa foi marcado por protestos.
Pela manhã, na reunião dos jogadores em um hotel no Rio, cerca de 200 manifestantes, a maioria professores em greve, vaiaram e xingaram os atletas do Brasil.
Assim que a seleção deixou o local, um grupo furou o cerco, bateu na lataria do ônibus dos jogadores e colou adesivos a favor das greves.
"Pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar", gritavam os manifestantes.
Somente três pessoas --um casal com o filho-- estavam na porta do hotel para apoiar.
À tarde, um grupo também organizado pelo Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio, mas em menor número --cerca de 30 pessoas-- furou a barreira policial, já em Teresópolis, e bloqueou por cerca de 30 minutos a entrada da Granja Comary, condomínio onde está o centro de treinamento da CBF.
Depois, houve acordo com a polícia para que uma faixa fosse liberada para os carros.
A CBF minimizou os protestos e informou que, no trajeto de 90 km do Rio a Teresópolis, o ônibus da seleção foi saudado pelas pessoas.
"Cada um interpreta e vê da maneira como interessar [protestos]. Tenho certeza que a seleção será motivo de orgulho e será apoiada", disse o coordenador técnico Parreira, à tarde, dentro do CT.
Para a viagem, a CBF optou por utilizar um ônibus de uma companhia particular, e o não seu estilizado com logomarca, justamente para evitar chamar a atenção --o que não adiantou.