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Acidente mata Fernandão, ídolo do Inter

MEMÓRIA
Capitão do time na conquista do Mundial-2006, ex-jogador morreu em queda de helicóptero em Goiás

DE SÃO PAULO DE PORTO ALEGRE

Ídolo do Internacional-RS e capitão do time na conquista da Libertadores e do Mundial de 2006, o ex-jogador Fernandão, 36, morreu neste sábado (7) em Goiás, em um acidente de helicóptero.

Havia outras quatro pessoas a bordo --ninguém sobreviveu. O helicóptero caiu em uma praia às margens do rio Araguaia, perto da 1h30.

Fernandão estava vivo quando os bombeiros chegaram. Foi resgatado em uma lancha, mas não resistiu.

Também morreram o piloto Milton Ananias, coronel da reserva da PM-GO, Antônio de Pádua Ferreira, primo do governador Marconi Perillo (PSDB), Edmílson de Souza Leme, vereador em Palmeiras de Goiás, e Lindomar Mendes Vieira, um amigo.

A causa do acidente era desconhecida até ontem.

Nascido em Goiânia, Fernandão começou a carreira no Goiás, onde conquistou oito títulos até 2001, quando foi para o futebol francês.

Voltou ao Brasil em 2004, contratado pelo Inter. Foi quando alcançou o auge da carreira, ganhando a Libertadores e o Mundial --títulos inéditos para o clube-- e chegando a defender a seleção brasileira em um amistoso.

Em 2008, foi para o Qatar. Voltou ao Brasil em 2009. Jogou por Goiás e São Paulo.

Se aposentou em 2011. Virou dirigente no Inter e treinador em 2012. Atualmente, era comentarista do SporTV.

"A perda maior é a do ser humano, um exemplo de ética, caráter e amigo", disse Paulo Roberto Falcão, um dos maiores ídolos do clube. "Ser capitão do Inter não foi por acaso e ele merecia", avaliou o chileno Figueroa, zagueiro nos anos 70 e outro personagem histórico do clube.

Ontem, centenas de pessoas foram ao estádio Beira-Rio homenagear o ex-jogador. Um mural improvisado virou um ponto de vigília.

Jaqueline Moraes, 40, deixou flores e disse que o jogador simbolizou uma época de vitórias. "Ele fez a diferença, foi um divisor de águas. Existiu um clube antes e outro depois de Fernandão", disse.

"Ele marcou época. Foi como perder um familiar", afirmou o auxiliar contábil Marcelo Sonemann, 43.


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