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Foco

Maradona seca o Brasil na estreia de seu programa

Ídolo argentino também ataca Blatter no canal estatal da Venezuela

ALEX SABINO DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

Diego Armando Maradona estreou na segunda (9) seu novo programa para a Telesur, o canal estatal da Venezuela. E o ídolo argentino não escondeu sua parcialidade.

"Creio na Venezuela. Viva Chávez! Viva Maduro! Viva a Venezuela!", bradou inicialmente, sobre Nicolás Maduro, presidente venezuelano e discípulo de Hugo Chávez.

Depois fez questão de dizer que o Brasil é favorito ao Mundial e justificou: "os candidatos à taça sempre caem".

Misturar futebol e política, aliás, foi praxe no show. Maradona manifestou apoio a presidente Dilma Rousseff ao mesmo tempo em que fez críticas à Fifa e ao Mundial.

"Não tenho dúvidas que o Brasil fará uma grande Copa. Mas não nos esqueçamos das pessoas da Fifa. Que poder... Que poder feio! A verdade é que não há clima para a Copa. Torço pela Dilma, mas este evento chegou aqui trazido por pessoas ruins", disse.

"A Fifa leva US$ 4 bilhões [com a Copa]. O campeão, US$ 35 milhões. Está errado. Você, [Joseph] Blatter [presidente da Fifa], não faz nada e está rico. Não é como Bill Gates [dono da Microsoft], que trabalha", disparou.

A polêmica está até no nome do programa: "De Zurda", que significa "de esquerda", a ideologia do ex-craque, que não revela o salário pelas participações televisivas.

O argentino divide bancada com o radialista uruguaio Victor Hugo Morales --cujo áudio da narração do segundo gol de Maradona sobre a Inglaterra, na Copa de 1986 está na abertura do show.

O programa é feito ao vivo no IBC (International Broadcast Center) no Rio e retransmitido para a Venezuela e para a Argentina. É diário, das 22h às 23h. Ronaldinho Gaúcho e Falcão devem aparecer nos próximos dias do show.

Não é a primeira experiência de Maradona na televisão. Ele comentou a Copa-06 para um canal espanhol. Antes, foi apresentador do programa "A Noite do Dez", na Argentina, e entrevistou Pelé e Fidel Castro.


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