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Clímax

Argentina de Messi é o alvo mais recente das multidões que vêm lotando estádios para ver treinos abertos

DO ENVIADO A BELO HORIZONTE DE SÃO PAULO

A seleção brasileira viu essa cena nesta semana. A atual campeã mundial, a Espanha, também. Nesta quarta-feira (11), foi a vez da Argentina.

O treino argentino, com 10 mil ingressos distribuídos ao público, teve invasão do campo, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

Por volta das 18h50, um torcedor entrou no gramado e tentou se aproximar do maior astro argentino, o atacante Lionel Messi, mas foi impedido por seguranças.

Logo em seguida, cerca de 20 torcedores repetiram a atitude do primeiro invasor, saindo das arquibancadas rumo ao campo e aos atletas.

Um sósia do meia Ronaldinho Gaúcho, que jogou ao lado de Messi no Barcelona e que hoje está no Atlético-MG, chegou a referenciar e cumprimentar Messi. Outros jogadores argentinos se divertiram com a cena. Em seguida, o torcedor foi levado para fora por um segurança.

Um outro torcedor conseguiu ganhar a blusa de Messi. O mesmo ocorreu com um adolescente no treino da Espanha em Curitiba, no CT do Caju, na terça-feira (10).

Ele driblou a segurança e se aproximou do zagueiro Piqué, do Barcelona. Fez um sinal, pediu a camisa. O jogador, gentilmente, satisfez o pedido. E até afagou o fã.

O carinho com um "intruso" também foi visto na Granja Comary, em Teresópolis, onde treina a seleção brasileira. No domingo (8), um garoto pulou a cerca que divide o campo dos torcedores. Contido pela segurança, ia sendo retirado do local, quando Neymar interveio --levou o menino para bater fotos com ele e colegas de seleção.

Em Belo Horizonte, o elenco argentino, que havia treinado por cerca de meia hora, optou por voltar para os vestiários para evitar novas invasões. O treinamento foi encerrado, e os invasores retornaram para as arquibancadas. Ninguém foi preso.

As invasões fazem parte de um contexto maior: os treinos abertos mostram-se um sucesso. Centenas de torcedores têm ocupado as dependências dos estádios, em várias cidades, para prestigiar atletas das seleções da Copa.

A França, por exemplo, atraiu 8.000 pessoas para o treino de terça-feira, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Em Sete Lagoas (MG, os uruguaios perderam por não larga margem: 7.000 foram à Arena do Jacaré.

E nem foi necessário ter no currículo título de Copa --a França tem um, e o Uruguai, dois-- para fazer sucesso.

Russos atraíram 4.000 ao treino em Itu (vários ganharam autógrafos), e camaroneses, 1.500 em Cariacica (ES)

Nessas atividades, contudo, os torcedores se contiveram, ou foram contidos pela segurança: não se viu invasão do gramado. Mas ao menos um conseguiu o presente que Messi e Piqué concederam. Benzema, do Real Madrid e artilheiro francês, retribuiu o carinho atirando sua camisa para a arquibancada.


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